Abraão Ribeiro
Única News
Para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), o momento em que vivemos, no ápice da terceira onda da covid-19, ainda mais com ameaças de variantes perigosas e desconhecidas da doença, já é fato suficiente para a não realização da Copa América em Cuiabá.
Ontem (1º), após o presidente da República Jair Bolsonaro confirma o Brasil como país sede da competição sul-americana, e Mato Grosso sendo um dos Estados que vai receber os jogos, Pinheiro se posicionou, em um comunicado, contra a realização do evento na Cidade Verde.
O alcaide afirma que vê com muita preocupação a realização da Copa América de Futebol nesse momento em que novas variantes do vírus surgem constantemente.
“Sobre Cuiabá ser uma das sedes da Copa América, a minha posição é clara: eu sou contra! Vivemos uma pandemia e o momento não é adequado em respeito aos milhares de óbitos e de casos confirmados. A minha opinião é que todos os gestores e a classe política, de uma forma geral, nesse momento, devem focar suas energias na aquisição de vacinas, vacinação total da população e no tratamento das pessoas infectadas”, ponderou Pinheiro.
A Copa América deveria ter sido realizada no ano passado, mas foi adiada por conta da pandemia. Argentina e Colômbia chegaram a ser escolhidas, mas alegaram problemas para sediar a competição.
O prefeito da Capital mato-grossense frisou que a decisão de trazer o campeonato para cá não compete a ele, e sim aos governos Federal e Estadual.
“A realização da Copa América, decisão dessa realização, não é de competência municipal. A Copa América é competência do Governo Federal, da CBF e do governo Estadual. Arena Pantanal é de gestão estadual, então não cabe ao município poder de decisão nesse caso, se coubesse ao município a decisão, se coubesse à Cuiabá, eu seria contrário, mas como não cabe eu quero apenas deixar registrado a minha posição como como prefeito da Capital”, finalizou.
Os outros estados que receberão as partidas do evento de seleções são: Distrito Federal, Rio de Janeiro e Goiás. Um quinto estado teria confirmado depois, e o presidente da República, Jair Bolsonaro, não revelou qual.
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