Claryssa Amorim
Única News
O prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), criticou os deputados que aprovaram a troca do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande, do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o Bus Rapid Transit (BRT). Para ele, a aprovação do projeto encaminhado pelo governador Mauro Mendes (DEM) “foi uma traição a Cuiabá”.
Por 16 votos a 2, os parlamentares aprovaram o projeto de urgência urgentíssima, na última quarta-feira (6). A mensagem começou a ser discutida no dia anterior, terça-feira (5), porém o deputado Lúdio Cabral (PT) pediu vistas do projeto. Os dois votos contrários foram dos petistas Lúdio Cabral e Valdir Barranco.
“Eu sou o único prefeito reeleito de Capital do MDB, acabei de tomar posse. O VLT desrespeita a minha gente, a Cuiabá, a minha cidade. No dia da posse anunciei a minha preocupação quanto a isso. A primeira medida que tomei como prefeito reeleito foi entrar na Justiça para garantir que a população cuiabana seja respeitada, ouvida em relação a uma possível mudança de modal. Dois ou três dias depois, com menos de uma semana de mandato, a Assembleia vota, como urgente urgentíssima, uma mudança desse modal e minha bancada (do MDB) não me ouve. Tem sentido isso?”, questiona.
O prefeito demonstrou revolta quanto à atuação da bancada do MDB, seu partido, na Assembleia Legislativa, pois aprovaram o projeto da troca do modal sem questionar a Prefeitura de Cuiabá.
Para ele, os parlamentares votaram no “afogadilho”, atropelando a prefeitura e o próprio prefeito. Ele argumentou ainda que não entende o pedido “urgente urgentíssimo” e disse que não pode chamar de “parceiro” quem “traiu” a Capital.
“Pelo menos me ouvir. ‘Emanuel, qual é a posição da prefeitura? Como é que você está se posicionando?’. Mas não, votaram tudo no afogadilho. A chamada urgência urgentíssimo. Porque isso? Porque atropelar a população cuiabana dessa forma, porque não consultar a população, porque não consultar o município. Não aceito, não aceito mil vezes e vou morrer atirando pra defender os interesses de Cuiabá e da população. Isso é traição a Cuiabá. Não aceito seja lá de quem for, pode ser companheiro ou pode ser da oposição”, disparou.
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