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POLÍTICA Segunda-feira, 11 de Setembro de 2017, 10:37 - A | A

11 de Setembro de 2017, 10h:37 - A | A

POLÍTICA / DELAÇÃO DE SILVAL

Vereadores voltam ao MPE para pedir agilidade em investigação de prefeito

Wellyngton Souza / Única News



(Foto: Reprodução)

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Após receber manifestação contrária do juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, Luís Aparecido Bortolussi Junior, que decidiu manter o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro no cargo, vereadores voltam a pedir celeridade do Ministério Público Estadual (MPE), para investigar a conduta do gestor flagrado recebendo suposta propina do então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Cezar.

 

O vereador Gilberto Figueiredo (PSB), tem encontro marcado na próxima quinta (14), com o procurador-geral de Justiça do Estado, Mauro Benedito Pouso Curvo para buscas esclarecimentos à população.

 

“A reunião será realizada na quinta-feira (14), porque o procurador-geral estará em uma viagem na quarta-feira (13), em Brasília, da qual, a expectativa é que traga informações importantes que ajudarão no esclarecimento dos fatos envolvendo o prefeito de Cuiabá”, disse.

 

A delação premiada do ex-governador que foi homologada no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo ministro Luiz Fux, trouxe vídeos e áudios de deputados e ex-deputados recebendo suposta propina de Silvio Cézar. Entre eles estavam o prefeito da capital, colocando notas em espécie dentro do bolso do paletó. As imagens foram divulgadas com exclusividade pelo Jornal Nacional em 24 de agosto.

 

“Desde que as imagens foram veiculadas venho pedindo que a mesa diretora da Câmara convide o prefeito para esclarecer os fatos. A população merece uma resposta concreta e idônea dos seus representantes. Esta é uma questão de moralidade”, afirma.

 

Durante visitação de obras de infraestrutura no bairro Dr. Fabio II, no último sábado (9), o prefeito quebrou o silêncio após divulgação das imagens.  Emanuel negou que tenha cometido qualquer ilícito e diz que tem como provar sua inocência perante à Justiça.

 

“Eu não cometi nenhum ilícito. A verdade vai prevalecer. Estão querendo me arrastar para isso, talvez, porque sou prefeito da Capital. Não vai demorar, a verdade vai prevalecer. Reafirmo, não cometi nenhum ilícito”, comentou.

 

O juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior ainda suspendeu a suplementação de R$ 6,7 milhões no orçamento da Câmara de Cuiabá. A decisão do magistrado acata integralmente ação movida pelo advogado, Valfran Miguel dos Anjos e parcialmente a do vereador Felipe Welatton (PV).

 

Valfran argumentou na ação que o repasse de R$ 6,7 milhões teria como finalidade o impedimento da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara. Já o vereador, em seu requerimento, alega que, para conceder o aumento na verba da Câmara, o prefeito anulou “diversas dotações orçamentárias, ainda que parcialmente”. Entre elas, o parlamentar cita a anulação de R$ 100 mil do Fundo Municipal de Habitação.

  

Por meio de assessoria, a Prefeitura de Cuiabá afirmou não ter sido notificada da decisão e alegou que o decreto concedendo a suplementação está dentro da legalidade.

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