Abraão Ribeiro
Única News
Após dias de disputa interna, o PSDB decidiu nesta sexta-feira (12) prorrogar, por mais um ano, o mandato de Bruno Araújo, de Pernambuco, como presidente nacional do partido.
O mandato do ex-deputado à frente da legenda venceria em maio. O movimento acontece após reação de parte da legenda ao movimento do governador de São Paulo, João Doria, que cogitava assumir o partido daqui a três meses.
A decisão que reconduziu Araújo foi tomada de forma unânime. Parte de um grupo de deputados criticou os posicionamentos de Doria, e o líder do PSDB, Rodrigo de Castro (PSDB-MG), elogiou a postura "agregadora" do atual presidente do partido.
Foto: Pedro Ladeira

João Doria e Bruno Araújo
Uma das posições defendidas pelo governador de São Paulo e criticada por esses parlamentares é o plano de expulsar do partido o deputado Aécio Neves (PSDB-MG). Em reação a Doria, há um movimento interno que estimula uma possível pré-candidatura presidencial do governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
O ex-deputado mato-grossense e ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão, permanece na executiva nacional do PSDB como 1º secretário. Ele também participou da decisão que derrotou o governador paulista e deu a vitória ao pernambucano.
A executiva garantiu ainda autonomia para que os diretórios estaduais e municipais possam decidir sobre a prorrogação ou não dos mandatos locais.
“Essa recondução é fruto do trabalho agregador do presidente Bruno Araújo e será importante para a nossa unidade e para que o partido siga ajudando a construir um país melhor”, argumentou o Líder do PSDB na Câmara, deputado Rodrigo de Castro.
“A decisão é uma demonstração de convergência do partido, de alinhamento, que teremos também nas votações do Congresso”, disse, através da assessoria, o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas.
As lideranças também fizeram avaliação positiva das eleições de novembro passado. O PSDB teve 520 prefeitos eleitos.
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