Fred Moraes
Única News
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou durante uma visita a região em torno da Rodoviária de Cuiabá, que nos próximos dias a área que é ocupada por pessoas em situações de rua deve ser desocupada para ações emergenciais do Executivo Municipal.
O espaço concentrado no canteiro do retorno da Avenida Marechal Deodoro, tornou-se espécie de abrigo para algumas pessoas acumulando lixos no local, impossibilitando trânsito seguro de pedestres.
Em entrevista à imprensa, Abilio explicou que apresentará a órgãos competentes um planejamento transferir as pessoas que lá estavam para outra região da cidade, em um espaço dedicado para reabilitação dos mesmos com a presença de psicólogos e equipe médica. Inicialmente, Abilio pensa que esses moradores devem ser encaminhados para o antigo prédio da Assistência Social na Avenida das Torres.
“De imediato vamos apresentar ao Ministério Público ação de desocupação desse local, não vamos permitir que locais sejam tratados desse jeito. Na segunda-feira, provavelmente, faremos limpeza do local. Vamos limpar e apresentar uma realocação para que essas pessoas possam estar em outro local. Estamos montando uma proposta para que no antigo prédio da Assistência Social na Avenida das Torres, propondo assistência de saúde, com psicólogos e etc, para dar suporte”, disse Abilio nesta sexta-feira (17).
Abilio garante que sua medida não tem nada a ver com melhorar a ‘estética’ da região e sim, questão de Saúde Pública. O prefeito garante que há um grande número de pessoas em situação de rua gerando uma vulnerabilidade expressiva no município.
“Apresentamos ao Ministério Público, representantes do Governo do Estado, do Tribunal de Justiça, por meio da Assistência Social sobre uma situação de Saúde pública, não é só por questão de estética, as pessoas estão acabando com as próprias vidas. Suas saúdes estão debilitadas, consumindo drogas nos espaços públicos, restos de alimentos e lixos, colabora para insalubridade”, defendeu.
Ainda na entrevista, Abilio defendeu que tanto a prefeitura, quanto organizações não governamentais e entidades religiosas não entreguem mais marmitas para os moradores de rua, porque na visão do prefeito de Cuiabá, a distribuição de marmitas, ao invés de solucionar o problema da população em situação de rua, pode agravá-lo.
“Não quero continuar com projetos de entregar marmitas nas ruas, não quero nem que a sociedade e as entidades religiosas façam isso. A gente vai estabelecer um local de refeição, como restaurante popular ou outro que vamos desenvolver. Todo tipo de facilitar que as pessoas permaneçam na rua prejudicam a luta de tirá-las de lá. Temos que aguardar o término do contrato, que encerra em dois meses. Vamos distribuir isso no restaurante, os que quiserem se alimentar, terá local para isso”, concluiu.
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