Ana Adélia Jácomo
Única News
A paralisação da obra do Portão do Inferno, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), um dos principais acessos a Chapada dos Guimarães, tem gerado crescentes preocupações para a população e a economia local.
Diante da indefinição, o prefeito Osmar Froner de Mello (PSD) enviou nesta quinta-feira (26) um ofício ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSD), solicitando medidas emergenciais para reduzir os impactos diretos na cidade turística. Veja abaixo o ofício, divulgado pelo portal Alô Chapada.
Alô Chapada

Pedido de socorro
O prefeito Osmar Froner afirmou que a "situação é grave" e fez três pedidos específicos que visam desafogar o trânsito e garantir o abastecimento e o escoamento da produção:
Liberação da MT-251 (Portão do Inferno): Solicita a autorização do tráfego de veículos com Peso Bruto Total (PBT) de até 9 toneladas (ida e volta) no trecho afetado, com base em relatório técnico da UNISELVA. Essa medida visa permitir a circulação de veículos de menor porte para o abastecimento da cidade.
MT-246 (Água Fria – Manso): Pede autorização para o tráfego de veículos com PBT de 48 toneladas, permitindo o abastecimento de insumos agrícolas (como calcário) e outras cargas essenciais para a população durante o período de estiagem, o que refletiria na redução do custo do frete.
MT-251 (Chapada – Mirante – Campo Verde): Requisita a liberação do tráfego de veículos com PBT de 48 toneladas para o escoamento da produção agropecuária do município pela rota alternativa da "estrada parque", que atualmente possui restrições de carga de até 14 toneladas.

Obra no Portão do Inferno
Conforme o prefeito, essas liberações são cruciais para "minimizar os impactos da paralisação das obras do Portão do Inferno", assegurar o abastecimento da cidade com menor custo de frete e gerar um "maior fluxo de pessoas para aquecer a economia local".
Entenda
Nesta semana Max Russi e o governador Mauro Mendes (União Brasil) já se reuniram, mas nenhuma ação concreta foi informada à imprensa.
Foto: Fablicio Rodrigues / ALMT

Max Russi e Mauro Mendes
Mendes revelou no início da semana que novos dados geológicos identificaram "inconsistências nos estudos iniciais", colocando em xeque a rota original da obra de R$ 29,5 milhões, que visa prevenir deslizamentos.
Segundo o governador, a empresa Lotufo Engenharia e Construção percebeu "algumas dificuldades" ao iniciar os trabalhos, o que levou a um aprofundamento das sondagens.
Essas análises indicaram uma "grande dificuldade ou quase uma impossibilidade de prosseguir naquela rota inicial", devido a uma "surpresa do tipo de solo".
Russi criticou veementemente o modelo de contratação emergencial da obra, onde o projeto é elaborado após a contratação da empresa. "É algo até estranho, né? Porque quando estava ainda discutindo a licença ambiental, eles já sabiam quem era a empresa que ia fazer, já tinha um contrato, eu nunca vi isso, né?".
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