27 de Junho de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 07:21 - A | A

27 de Junho de 2025, 07h:21 - A | A

POLÍTICA / "SITUAÇÃO GRAVE"

Após obra no Portão do Inferno ser suspensa, prefeito de Chapada cobra solução

Osmar Froner enviou um ofício ao presidente da ALMT com pedidos que visam desafogar o trânsito e garantir o abastecimento e o escoamento da produção.

Ana Adélia Jácomo
Única News



A paralisação da obra do Portão do Inferno, na Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), um dos principais acessos a Chapada dos Guimarães, tem gerado crescentes preocupações para a população e a economia local.

Diante da indefinição, o prefeito Osmar Froner de Mello (PSD) enviou nesta quinta-feira (26) um ofício ao presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSD), solicitando medidas emergenciais para reduzir os impactos diretos na cidade turística. Veja abaixo o ofício, divulgado pelo portal Alô Chapada.

Alô Chapada

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Pedido de socorro 

O prefeito Osmar Froner afirmou que a "situação é grave" e fez três pedidos específicos que visam desafogar o trânsito e garantir o abastecimento e o escoamento da produção:

Liberação da MT-251 (Portão do Inferno): Solicita a autorização do tráfego de veículos com Peso Bruto Total (PBT) de até 9 toneladas (ida e volta) no trecho afetado, com base em relatório técnico da UNISELVA. Essa medida visa permitir a circulação de veículos de menor porte para o abastecimento da cidade.

MT-246 (Água Fria – Manso): Pede autorização para o tráfego de veículos com PBT de 48 toneladas, permitindo o abastecimento de insumos agrícolas (como calcário) e outras cargas essenciais para a população durante o período de estiagem, o que refletiria na redução do custo do frete.

MT-251 (Chapada – Mirante – Campo Verde): Requisita a liberação do tráfego de veículos com PBT de 48 toneladas para o escoamento da produção agropecuária do município pela rota alternativa da "estrada parque", que atualmente possui restrições de carga de até 14 toneladas.

portão do inferno

 Obra no Portão do Inferno

Conforme o prefeito, essas liberações são cruciais para "minimizar os impactos da paralisação das obras do Portão do Inferno", assegurar o abastecimento da cidade com menor custo de frete e gerar um "maior fluxo de pessoas para aquecer a economia local".

Entenda

Nesta semana Max Russi e o governador Mauro Mendes (União Brasil) já se reuniram, mas nenhuma ação concreta foi informada à imprensa.

Foto: Fablicio Rodrigues / ALMT

Max Russi e Mauro Mendes

 Max Russi e Mauro Mendes

Mendes revelou no início da semana que novos dados geológicos identificaram "inconsistências nos estudos iniciais", colocando em xeque a rota original da obra de R$ 29,5 milhões, que visa prevenir deslizamentos. 

Segundo o governador, a empresa Lotufo Engenharia e Construção percebeu "algumas dificuldades" ao iniciar os trabalhos, o que levou a um aprofundamento das sondagens.

Essas análises indicaram uma "grande dificuldade ou quase uma impossibilidade de prosseguir naquela rota inicial", devido a uma "surpresa do tipo de solo".

Russi criticou veementemente o modelo de contratação emergencial da obra, onde o projeto é elaborado após a contratação da empresa. "É algo até estranho, né? Porque quando estava ainda discutindo a licença ambiental, eles já sabiam quem era a empresa que ia fazer, já tinha um contrato, eu nunca vi isso, né?".

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