Da Redação
(Foto: Assessoria)

E ex-magistrada Selma Arruda, senadora eleita pelo PSL neste pleito, assinou nesta última quinta-feira (29), o termo de adesão à Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA). Se tornando agora, oficialmente, a senadora do Agro em Mato Grosso. A adesão foi feita após reuniao da senadora com a futura ministra da Agricultura, a deputada Tereza Cristina (DEM/MS).
Com a discussão e a defesa de alguns políticos mato-grossenses à tributação ao setor, como a realizada nesta última quinta-feira (29), no plenário da Asembleia Legislativa, requerida pelo deputado tucano, Wilson Santos, reeleito nestas eleições, a senadora deverá buscar alternativas, em reunião ainda a ser marcada com o governador eleito, Mauro Mendes (DEM) e seu vice, Otaviano Pivetta, um dos maiores representantes do agronegócio no Estado.
A ideia é discutir que todas as alternativas para elevar a arrecadação do Estado, por meio do agro - caso ocorra -, seja feita de forma responsável e pautada em estudos minuciosos, como forma de não macular um nicho que colocou Mato Grosso entre os maiores exportadores de sementes do país.
Selma Arruda - ao contrário do democrata Jayme Campos, igualmente eleito senador por Mato Grosso e que vem realizando uma defesa rigorosa à taxação do setor -, Selma Arruda tem se manifestado contra a proposta. Pois ela entende que o Estado já taxa o suficiente as pessoas
Ontem, a Assembleia Legislativa ampliou o debate sobre uma possível tributação, já a partir do ano que vem, ao agronegócio.
A audiência que lotou o plenário, contou com a presença do senador Jayme Campos que vem abertamente defendendo a tributação e deputados como o petista Lúdio Cabral que também levanta a tese da taxação ao agro. Também representantes do agronegócio como o ex-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Prado, que neste pleito foi o vice, na dobradinha com o governador tucano Pedro Taques que disputou a reeleição e foi derrotado por Mauro Mendes (DEM), esteve presente à discussão.
O tema vem ganhando uma profunda polêmica por conta de Mato Grosso ser considerado um dos maiores exportadores de sementes do país, em específico da soja e do algodão. Além de possuir o maior rebanho bovino do Brasil. Para os defensores da taxação, a renúncia fiscal aos grandes produtores de Mato Grosso e a compensação do Estado, por meio da Lei Kandir, já é um assunto esgotado.
Com uma arrecadação comprometida, o Estado, de acordo com estes defensores, precisa que os grandes produtores comecem a cooperar financeiramente com Mato Grosso como forma de colocar fim a controversa ilha de riqueza de alguns megaempresários do agro, em detrimento ao surgimento no Estado dos grandes bolsões de pobreza.
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