Claryssa Amorim
Única News
O ex-secretário de Fazenda do Governo Pedro Taques (PSDB), Paulo Brustolin, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para arquivar o processo de investigação contra ele, iniciado após delação premiada do empresário Alan Malouf. Segundo Brustolin, não existem provas necessárias para continuar as investigações.
Malouf relatou à Justiça que o ex-secretário teria pedido R$ 500 mil para assumir a Secretaria Estadual de Fazenda e exigiu ainda um complemento do salário no valor de R$ 80 mil. O empresário disse ainda que os valores chegaram a ser pagos entre janeiro e dezembro de 2015.
No pedido protocolado ao STF, o ex-secretário escreveu que foi indicado pelo delator, em depoimento, “como beneficiário de complementação salarial, supostamente espúria, decorrente de pedido feito a grupo de empresários pelo então governador Pedro Taques”.
Brustolin alegou no documento que fica evidente a “atipicidade” das condutas, como também a “inexistência” de materialidade e indícios de autoria.
“Indicando a inércia do Órgão acusador [Ministério Público do Estado (MPE)], não iniciadas investigações a respeito dos fatos. Destaca estar em andamento, na Polícia Civil de Mato Grosso – nº 184/2017/DEFCAP/MT -, inquérito alusivo a eventos idênticos, no qual figura como investigado. [...] Sustenta ser o Supremo competente para a apreciação do pedido, uma vez tratar-se de controvérsia relacionada à eficácia do acordo”, cita trecho do pedido de Brustolin.
A delação de Alan Malouf, no âmbito da Operação Rêmora, foi homologada em abril de 2018, pelo ministro do STF, Mauro Aurélio.
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