Fred Moraes
Única News
A possível federação entre o União Brasil, Republicanos e Partido Progressistas, visando as eleições de 2026, não deverá se concretizar. Acontece que a proposta teria incomodado deputados federais das três siglas, já que uma unificação entre os partidos poderia impactar nos projetos de reeleição, já que uma vez juntos, o número de políticos eleitos em cada agremiação seria menor.
O Única News entrevistou o presidente estadual do PP em Mato Grosso, deputado estadual Paulo Araújo, e um dos dirigentes do Republicanos no Estado, o deputado estadual Diego Guimarães, que revelaram o andar das discussões. Na visão de ambos, o assunto "esfriou".
Diego Guimarães afirmou que há algumas semanas o Republicanos teria tido uma conversa com os deputados federais e, logo na sequência, fizeram uma votação com a bancada federal do partido. Nela, foi constatado quase por unanimidade que a medida não agradava os filiados.
“Há duas semanas, estive com Marcos Perreira, em Brasília, presidente nacional do nosso partido. Ele foi taxativo, naquele dia haviam feito uma votação entre os deputados federais, decidiram que o Republicanos caminharia só, em quase unanimidade. Não vemos necessidade de federação, somos o quarto, ou quinto maior partido. Não tinha necessidade. Iremos continuar no caminho solo, num crescimento continuo, com grande expoente”, disse o deputado.
Para Paulo Araújo, a federação poderia por em risco a reeleição de muitos nomes do Progressistas, por isso, a direção nacional optou por escantear a ideia.
“Tomara que não saia, eu acho que esfriou. Eu estive em Brasília, com o Ciro Nogueira, senti que ele não está mais com aquele gás todo. Em tese, ele era defensor ferrenho da federação, mas não acredito que saia. A Federação era uma costura, imagina, três partidos grandes fazendo pactuações mexe com a vida de todo mundo”, disse o deputado.
A FEDERAÇÃO
Uma união entre as 3 siglas vinha sendo avaliada desde o ano passado, com os respectivos lideres partidárias em Brasília com a intenção de ultrapassar o PT e PL em tamanho de bancada no Congresso. Com a união, além da bancada maior, a sigla pode angariar mais recursos do fundo eleitoral e tempo de televisão.
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