Ari Miranda
Fred Moraes
Única News
Em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira (11), logo após ser empossado no cargo de deputado estadual, o ex-secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo (UB), disse que, mesmo fora do cargo de secretário, quer continuar sendo um parceiro do Governo do Estado, seja na Assembleia Legislativa ou não.
Essa é a segunda vez que Figueiredo deixa o cargo na Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) para cobrir a vaga do presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (UB), que pediu na semana passada uma licença de 121 dias para se dedicar à disputa ao cargo de prefeito da Capital.
Além disso, no início desta semana, o governador Mauro Mendes (UB) deixou claro que, após cumprir a licença de Botelho no Legislativo Estadual, Gilberto não retornará mais à condução da pasta, na qual ele esteve por quase 6 anos, desde 2019.
Questionado sobre a decisão de Mauro em afastá-lo de forma definitiva da função de secretário, Gilberto Figueiredo lembrou que antes de sua saída da pasta da Saúde, houve uma conversa com Mauro Mendes, onde foi firmado um comum acordo entre eles.
“O governador conhece as minhas pretensões políticas. Eu fui o candidato a deputado [pelo União Brasil] não apenas para fortalecer a ação do partido, eu queria ser deputado, né?! Infelizmente eu não fui eleito, eu não consegui, e o governador continuou confiando em mim, querendo o meu trabalho no Estado do Governo do Estado”, lembrou.
Além disso, destacou que não ficaram mágoas entre ele e o governador sobre a decisão de não retornar mais para a gestão da Secretaria de Saúde, destacando seu desejo de permanecer na vaga de deputado em caso de vitória de Botelho na disputa à Prefeitura da Capital, para ser parceiro do Governo do Estado na Casa de Leis.
“Foi um entendimento mútuo que nós fizemos, a princípio pro governo me afastar, mas eu acho que eu preciso fazer isso. A Secretaria de Saúde gera um desgaste grande, eu tô há cinco anos nessa labuta, tem sacrificado um pouco da minha vida pessoal e eu vou me empenhar pra poder fazer aquilo que eu escolhi pra fazer [ser deputado estadual]", ressaltou.
“Se o deputado Botelho for eleito eu pretendo aqui permanecer. Eu pretendo exercer essa função, trabalhei pra isso, mas continuarei sendo um aliado, um parceiro do governador Mauro Mendes, ajudando na Assembleia e também de todas as ações que o governo necessitar, tal como na área da saúde”, reiterou.
Apesar da incerteza de permanência na AL com uma vitória de Eduardo Botelho nas eleições ou a possibilidade de ficar fora da vida pública, Gilberto lembrou que, caso o colega não obtenha êxito e tenha que retornar à Assembleia, retornará à suplência tranquilamente e garantiu que "não ficará desempregado”, afinal, é servidor de carreira.
“Meu futuro não é retornar pra ser secretário de saúde do estado de Mato Grosso porque eu acho que já dei a minha contribuição Aí eu não sei. Se o Botelho não for eleito e eu não estiver na Assembleia Legislativa, eu vou pensar no que fazer da vida. Eu sou servidor de carreira do estado, não estarei desempregado. Também posso empreender, enfim. Pretendo tomar essa decisão mais no futuro”, pontuou.
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