Cuiabá, 17 de Junho de 2024

POLÍTICA Domingo, 26 de Maio de 2024, 10:50 - A | A

26 de Maio de 2024, 10h:50 - A | A

POLÍTICA / DIÁLOGO COM A DIREITA

Lúdio promete campanha “mista” em Cuiabá: “Não serei prefeito apenas pra quem é de esquerda”

Pré-candidato a prefeito garante que sua campanha irá "contra a maré” da polarização política do país

Ari Miranda
Única News



Em entrevista concedida na última terça-feira (21) à rádio Jovem Pan FM Cuiabá, o deputado estadual e pré-candidato a prefeito da capital, Lúdio Cabral (PT), disse que tem buscado diálogo com os eleitores da direita para ganhar mais território e converter votos para sua candidatura nas eleições deste ano.

Um dos principais nomes do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, Lúdio garantiu que pretende “remar” contra a atual polarização política do país e desmistificar a ideia de que governará apenas para a esquerda.

“É encontrar o caminho para esse diálogo para a conquista desse voto. Porque tenho certeza: não serei prefeito apenas com o voto do eleitor de esquerda e não farei um governo em Cuiabá apenas para a esquerda. Por isso, meu sonho é uma aliança que tenha PT, PV, PCdoB, Rede, Psol, PSB, Cidadania, PSDB e o PSD”, disse o político.

Porque aí eu deixaria muito claro que o Lúdio não é candidato apenas do PT, ele não vai fazer uma campanha apenas com a esquerda. Ele vai fazer uma campanha em diálogo com a esquerda, com o centro e com uma parcela do eleitorado de direita”, completou.

Em suas andanças, Lúdio enfatizou que diariamente tem conversado com cuiabanos que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, para entender de que forma ganhar a confiança e o voto dos eleitores de direita na capital.

"O que eu ouço sempre é: ‘Lúdio, tenho uma resistência ao PT, mas gosto muito de você’. E a partir disso, tento colher o que precisa ser diferente", destacou.

Apesar de intenção de buscar proximidade com eleitores da direita e do “centrão”, o prefeitável negou a intenção de esconder o nome do PT em sua campanha, mesmo com a rejeição que a sigla tem na cidade.

“De forma alguma. É a questão da coerência. Eu construí a minha candidatura no PT. Foi o primeiro partido que me filiei e estou aqui até hoje. Tenho muitas críticas ao PT, assim como tenho consciência de que muita coisa positiva já nasceu da atuação do PT. Não podemos ser maniqueístas, tem experiências positivas em vários partidos, assim como tem problemas”, concluiu.

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