Fred Moraes
Única News
O candidato do PT em Cuiabá, Lúdio Cabral, afirmou que ainda na segunda-feira (7), um dia após conseguir ser chancelado para disputar o segundo turno da eleição à Prefeitura de Cuiabá, conversou por telefone com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).
Mendes é um forte cabo eleitoral na capital e havia lançado para o primeiro turno o candidato de seu partido, Eduardo Botelho, que fez cerca de 88 mil votos, mas sem passar para o próximo turno.
Durante um bate papo com a imprensa, Mauro disse que além de pedir o apoio, a ligação serviu para que ele fortalecesse a ideia de união entre os poderes, independente de partido. Além disso, pediu apoio na caminhada pela prefeitura.
Lúdio disse que a conversa teve a duração de 30 minutos e crê no apoio de Mauro.
“Na segunda-feira, liguei para o governador. Ficamos conversando por quase meia hora. O principal objetivo da minha ligação foi para reforçar o que eu disse ao longo de toda a campanha: Cuiabá é maior que qualquer partido. Cuiabá não aguenta briga política, nem divisão. Precisamos governar em parceria, esse será meu esforço com o governador do Estado. Ao mesmo tempo, Mauro Mendes é eleitor de Cuiabá e pedi a ele o apoio. Lógico, que sei que ele tem que avaliar com seu grupo político, com o União Brasil, já que ele teve um candidato”, afirmou aos jornalistas na manhã desta quarta-feira (9).
Apesar da positividade, Lúdio pontuou que caso o governador optasse por escolher Abilio Brunini (PL), iria manter a relação de respeito e proximidade com o Executivo Estadial.
“Se ele declarar voto em mim, ficarei feliz e muito honrado. Mas, caso não o meu comportamento será o mesmo, buscando relações com respeito”, finaliza.
Lúdio é candidato pela coligação “Coragem e Força pra Mudar”, que reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o PSD e a Federação PSOL-REDE. A chapa tem como candidata a vice-prefeita a jornalista e empresária Rafaela Fávaro. A apuração do TER computou 90.719 votos para a coligação “Coragem e Força pra Mudar”, o que representa 28,31% do total de votos válidos na capital.
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