18 de Março de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 17:28 - A | A

07 de Fevereiro de 2025, 17h:28 - A | A

POLÍTICA / POLÊMICA DA SEMANA

Max apoia rescisão e defende que Consórcio BRT pague multa por descumprir contrato

Fred Moraes
Única News



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou à imprensa que espera que após passado os cinco dias úteis para que o Consórcio BRT apresente sua defesa ao Governo do Estado, deixe as obras do Bus Rapid Transit (BRT) e pague a multa por descumprir o acordo e atrasar a construção do modal.

"Espero que o governo execute multa, algo em torno de R$ 50 milhões. Realmente a empresa fez o projeto e não deu conta. Lamentável, uma empresa com uma história no nosso país."

Conforme o presidente, na próxima semana a Assembleia acompanhará de perto todo o trâmite em torno da decisão de rescisão do contrato entre Governo e o Consórcio, bem como todo o processo para uma nova contratação emergencial.

Max pontua que o Estado precisa encontrar uma medida rápida e eficiente para evitar que as obras paralisem por muito tempo, ocasionando transtornos à sociedade, por conta das interdições ao longo da Avenida do CPA e trecho da Avenida Miguel Sutil. 

“A Assembleia vai acompanhar. Fiscalizar. Nós acompanharemos de perto, o que nós queremos é a obra pronta. O caminho, pelo que acompanhamos, era o rompimento, porque a empresa não oferecia condições e se indispôs a entregar o que pedia a licitação. (...) Espero que o governo encontre uma solução de forma rápida. Enfim, o que queremos é que a obra seja feita com menor custo possível, mas entregue ao cidadão”, defendeu Max nesta sexta-feira (7).

RESCISÃO

O Governo de Mato Grosso decidiu, na quarta-feira, 5 de fevereiro, rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande. A decisão foi motivada pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.

Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do Governo.

No documento que formaliza o ato, o Governo de Mato Grosso listou todas as notificações, descumprimento de prazos, erros de execução da obra e irregularidades que ocasionaram a rescisão.

O Consórcio BRT foi notificado da rescisão e terá cinco dias para apresentar sua defesa.

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