Fred Moraes
Única News
O ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, afirmou que mesmo com constantes aparições na mídia, seu plano é ficar bem longe das eleições gerais de 2026. Pedro que também já foi senador e Procurador Geral da República, garante que não se lançará candidato no próximo ano.
Em entrevista à Rádio Cultura FM, Pedro explicou que suas aparições nas redes são apenas como cidadão comum comentando os passos do governo. Ele confirma que sequer está com filiação ativa em qualquer partido, impossibilitando sua participação no processo eleitoral de 2026.
“Eu não sou candidato, para eleição suplementar eu perdi, eu estava filiado ao Solidariedade. Eu já pedi para me desafiliar, não sou candidato, sou apenas cidadão. Sou ex-governador, ex-senador e ex-procurador geral”, disse o prefeito.
Pedro ainda lembrou que seu período enquanto governador não foi o dos mais fáceis, com uma reprovação pública de cerca de 40% da população [agosto de 2018], Pedro lembra que assumiu um Mato Grosso diferente do atual.
Taques pontua que em 2015 comandou o Executivo Estadual no pior momento da história, assim que o então governador Silval Barbosa foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF). Ele cita que em sua época tinha uma capacidade financeira insuficiente para gerir Mato Grosso, o que corroborou para ter um governo dificultoso.
“Tive um governo com dificuldades, sem dinheiro. Eu substituo Sinval Barbosa que roubou R$ 1 bilhão, que ele mesmo afirmou na delação. Eu assumi o Governo do Estado no pior momento do Brasil. Não tinha dinheiro para nada. Tinha que escolher qual hospital pagar e etc. Eu reconheço”, concluiu.
Pedro começou como servidor público, sendo procurador do Estado de São Paulo em 1993 e procurador da República em 1995. Como membro do Ministério Público Federal, oficiou em 12 estados brasileiros.
Em março de 2010, pediu exoneração do Ministério Público e se filiou ao PDT para disputar uma das duas vagas ao Senado Federal. Foi eleito com 708.402 votos juntamente com Blairo Maggi.
Nas eleições estaduais em Mato Grosso em 2014 candidatou-se pelo PDT a governador e foi eleito em 1º turno com 57,25% dos votos válidos.
Em 2018, tentou reeleição mas perdeu para o atual governador Mauro Mendes (UB), com uma diferença de quase 500 mil votos.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!