Fred Moraes
Única News
O jurídico do Partido Liberal (PL) em Sinop (500 km de Cuiabá), responsável pela candidatura à reeleição de Roberto Dorner no município, desmentiu a informação de que a campanha havia instaurado um escritório “paralelo”, que foi desarticulado pela Polícia Federal, por um suposto esquema criminoso de compra de votos por meio de cabos eleitorais.
Segundo nota emitida pelo partido, o “escritório paralelo” seria uma sala do PL de Sinop, que está devidamente registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi declarado desde o dia 16 de agosto, na prestação de contas. Além disso, o partido garante que o endereço está apto para atividades administrativas.
A sigla ainda avalia a operação como algo de cunho político, para manchar a imagem do líder nas pesquisas da eleição para prefeito, Roberto Dorner.
“Não existe escritório paralelo. Agimos desde o início da campanha com legalidade em todos os pagamentos, que estão registrados na prestação de contas, com transações bancárias e comprovantes. Todos os documentos encontrados atestam a legalidade dos pagamentos feitos diretamente da conta eleitoral. O partido está colaborando integralmente para que a situação se esclareça o mais breve possível e a verdade prevaleça”, afirma nota emitida pelo jurídico do partido.
A defesa afirma ainda que não houve flagrante de entrega de dinheiro. Policiais encontraram R$ 2,5 mil de propriedade de uma colaboradora, conduziram os presentes à delegacia para esclarecimentos, e todos foram liberados.
A OPERAÇÃO
Um dos comitês de campanha do candidato foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal (PF) na tarde quarta-feira (2).
Conforme a PF, a medida foi requerida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) expedido pelo Juízo da 22ª Zona Eleitoral que denunciou a situação irregular do comitê, além disso apontou que no local havia a compra de votos por meio de cabos eleitorais.
Durante o cumprimento das diligências, verificou-se que, apesar do local exibir uma placa de “aluga-se” e estar com cortinas abaixadas, de fato funcionava como um comitê não oficial de campanha.
Os policiais flagraram o momento em que uma colaboradora realizava o pagamento de R$ 2,5 mil em espécie para um terceiro, prática vedada pela legislação eleitoral. No local, também foram apreendidos materiais com registros de contabilidade da campanha e mídia digital, que interessam à persecução penal. Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal em Sinop, para a realização dos atos de polícia judiciária.
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