Cuiabá, 08 de Setembro de 2024

POLÍTICA Sábado, 03 de Agosto de 2024, 07:55 - A | A

03 de Agosto de 2024, 07h:55 - A | A

POLÍTICA / CULPOU "MÁ VONTADE"

"Problema de água em Várzea Grande não é falta de dinheiro, é falta de vontade política", diz Medeiros

Deputado federal atribuiu a causa do problema crônico do município à falta de empenho dos políticos locais, entre eles, os “irmãos Campos”.

Ari Miranda
Única News



Em conversa com jornalistas duramente a convenção do Partido Liberal em Várzea Grande, o deputado José Medeiros (PL) atribuiu a questão da falta de água, principal problema do município, à falta de empenho e vontade dos gestores que já passaram pela Prefeitura local – entre eles, o atual prefeito, Kalil Baracat (MDB), com quem a advogada Flávia Moretti, candidata da sigla, disputará as eleições deste ano.

Para Medeiros, a grande questão da falta de água no município está atrelada à má gestão de recursos destinados ao município.

“Aqui em Várzea Grande, a questão até agora não foi [falta de] recursos, foi a vontade de aplicar. É uma questão muito parecida com a de Rondonópolis, onde os deputados têm inclusive dificuldade para enviar recursos para lá, porque as coisas não acontecem. Você manda recurso ‘pra’ uma coisa, de repente o gestor pensa em outra”, destacou Medeiros.

“E você pode ter certeza que nesse período todo, mais de 40 anos desse problema, não foi por falta de dinheiro, falta é vontade política. Porque Várzea Grande já teve dois governadores, senadores, teve tudo. Então, não foi falta de dinheiro”, completou, ‘alfinetando’ os irmãos Jayme e Júlio Campos.

Questionado se já tinha destinado recursos federais para mudar a realidade do problema da falta de água no município, o federal foi categórico em dizer que não, garantindo que tudo envolve uma questão de empenho e projeto, que no caso de Várzea Grande ele não viu.

“Nunca teve um prefeito de Várzea Grande que chegou lá na bancada [Federal], que nem o prefeito de Tangará da Serra, por exemplo, que foi lá com o projeto, dizendo que estava precisando de recursos pra fazer o sistema de água, o sistema de esgoto (...) e eles estão puxando água de [um rio] 30 quilômetros de distância [da cidade]. Então, não dá pra você simplesmente ‘jogar dinheiro’ em um lugar que não ‘tá’ com um projeto pra isso", disparou.

“A Flávia entrando [na prefeitura] nós vamos fazer que nem eu fiz em Tangará, onde mandamos recursos [federais]. Aqui em Várzea Grande, o rio passa perto, então vai ser muito mais fácil de fazer”, pontuou o deputado.

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