Única News
Da Redação
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), declarou no sábado (18) que o projeto do BRT (Bus Rapid Transit) idealizado pelo governador Mauro Mendes (DEM) para percorrer trechos de Cuiabá e Várzea Grande não poderá ser concretizado se persistir a vontade do município.
Nesta semana, o secretário de Infraestrutura, Marcelo Padeiro, e o secretário adjunto de planejamento e gestão da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Rafael Detoni, criticaram a compra da Prefeitura de Cuiabá no que diz respeito à frota dos ônibus récem adquiridos. Isso porque os veículos são incompatíveis com as estações do Bus Rapid Transit (BRT), que deverão ser construídas em substituição ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Quem manda em Cuiabá, é o prefeito da Capital, ponto final. Ainda tive o cuidado de autorizar porta dos dois lados, digo que o BRT dificilmente vai sair. Mesmo sendo árduo defensor do VLT, quando comprei, pedi do lado esquerdo para que houvesse essa possibilidade do outro modal”.
Com relação aos ônibus de piso baixo, Emanuel assegura que jamais foi notificado pelo governo do Estado a respeito de padrões de ônibus para integrar o sistema do BRT. “A licitação foi feita há quase três anos. Ampliei o prazo para mostrar transparência e respeito à impessoalidade e ilegalidade. Ninguém participou, notificou. Agora, depois de beneficiar a população com 144 ônibus, melhorando o transporte coletivo, o governo do Estado aparece com essa história, a um ano das eleições? Dá para acreditar na boa intenção?”.
“Quem manda nas políticas públicas é Cuiabá. Dificilmente o BRT vai sair. É inviável, não é o melhor para a população. Existem várias ações em nível administrativo e judicial, que não foram decididas ainda. Teremos longo embate pela frente. Foram investidos mais de R$ 1 bilhão [no VLT]. Esse anteprojeto fica mais caro. É um tapa na cara da sociedade. Precisamos trazer para Cuiabá o que há de melhor e moderno. Só o VLT consegue trazer isso para a população. Além de tudo isto, não vamos permitir essa interferência indesejada, ilegal do estado, em assuntos do município”, concluiu.
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