Por Suelen Alencar/ Única News
(foto:Junior Silgueiro)

A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) informou que já fez um pedido para que os profissionais da rede não interrompam as aulas nesta quarta-feira (07). Segundo informações, a Seduc irá mobilizar os setores administrativo e jurídico para dar apoio às escolas que decidirem abrir suas portas aos alunos.
"A intenção é evitar que os estudantes da rede estadual de ensino sejam prejudicados com a perda do dia letivo, já que o Governo tem mantido o diálogo com os servidores e cumpriu todos os acordos assumidos com os profissionais da Educação de Mato Grosso", descreve publicação no site do Governo do Estado.
O secretário de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, rebateu as críticas e garantiu que as reposições e aumentos salariais inéditos, que somarão 44,39% no mês de setembro (quando o governo quitará a última parcela da RGA de 2016); foi garantido o pagamento integral, ainda que parcelado, da RGA de 2017. Marrafon ainda destaca que foi suspensa a realização de Parcerias Público-Privadas para a gestão de escolas e autorizado a realização de concurso público para a contratação de 5,7 mil profissionais - cujo edital está em trâmites finais de elaboração e deve ser lançado em breve.
De acordo com o secretário, a paralisação prejudica a organização pedagógica e a vida dos próprios profissionais, dos alunos e de suas famílias – uma vez que todas as aulas perdidas devem ser repostas.
“Além de prejudicarem a vida de alunos e professores, que perdem dias de descanso ao ter que ir à escola aos sábados, as paralisações têm como consequência o aumento dos gastos – por parte do Estado e dos Municípios – com alimentação e transporte escolar, por exemplo. Ou seja, a sociedade como um todo é prejudicada”, disse Marrafon.
A secretária-adjunta de Gestão Educacional e Inovação, Marioneide Kliemaschewsk, acrescenta que a Seduc tem implementado políticas públicas que impactam na melhoria do ensino e, principalmente, na valorização profissional, com formação continuada e cumprimento da lei da carreira.
“Não queremos que nossos estudantes sejam prejudicados neste momento de resgate da educação no período pós-greve de 2016. Precisamos garantir seus direitos”, disse a secretária.
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