11 de Maio de 2025
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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11:08 - A | A

30 de Janeiro de 2025, 11h:08 - A | A

POLÍTICA / OBRAS ATRASADAS

Sérgio Ricardo sugere que Estado encerre contrato com o Consórcio BRT: “Terminar essa agonia”

Fred Moraes
Única News



Durante visita a um dos pontos de construção do modal BRT (Bus Rapid Transit), na Avenida do CPA, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, teceu duras críticas ao Consórcio BRT, responsável pelas obras. Ele ainda foi além e sugeriu ao Governo do Estado que analise o rompimento contratual e, posteriormente, a elaboração de uma nova licitação emergencial.

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (30), Sérgio disse que a Corte do TCE analisa com preocupação a atual situação de atraso das obras e entende que o melhor caminho seria a ruptura contratual, ignorando qualquer possibilidade de novas reuniões entre o Executivo e o Consórcio, que já foi notificado mais de 50 vezes.

O conselheiro lembra que a obra teve início em 2022, com término previsto para 2024. No entanto, já houve um aditivo e agora a previsão de término foi postergada para 2025-2026. O conselheiro questiona a capacidade das três empresas que assumiram a obra, sugerindo que elas não têm condições de tocar ou terminar o projeto. Destavou ainda que não há "gente" trabalhando no local e que as empresas não têm condições de tocar a obra.

“O Tribunal de Contas foi quem definiu entre VLT ou BRT e autorizamos executar a obra de troca de modal. A obra teve início em 2022, com término para 2024. Teve um aditivo, agora ela está para 2025-2026. Entendemos que essas três empresas que assumiram a obra não têm condições para tocar ou terminar. Minha dica de caminho é o Governo rescindir com as três empresas, né? Fazer uma licitação emergencial, traga uma nova empresa que comece e termine no prazo. Esse consórcio já mudou data, já pediu aditivo, fica mais caro e a obra perturbando a população”, afirma.

Ainda na entrevista, o conselheiro afirma que a obra é simples, consistindo apenas em jogar concreto sobre uma rua já pronta, sem necessidade de grandes ações. Por isso, não entende o motivo da ‘enrolação’.

“É uma obra simples, é só jogar concreto em cima de uma rua que já está pronta. Todo o trecho que passa o BRT é concreto em cima de uma rua com terraplanagem pronta. Não tem nenhuma grande ação. Não adianta conversa, na opinião do Tribunal, isso já é prejuízo. Não tem gente trabalhando, as empresas não tem condições para tocar a obra. Agora, é o governador fazer isso. A sugestão do Tribunal é encerrar o contrato”, finaliza.

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