Keka Werneck
Única News
Deputado estadual João Batista (Pros) disse ao Única News que o Governo não está separando e repassando os 5% de cada lote de vacinas que chega para imunizar o pessoa das Forças de Segurança. Segundo ele, nos próximos dias pode faltar vacina nos municípios por isso.
A exceção segundo ele é Cuiabá, que resolveu tocar a vacinação desse grupo "por conta".
O deputado ressaltou que, desde o início da pandemia, já são 60 pessoas mortas desse grupo, entre policiais penais, civis, militares e outros. Ele mesmo diz ter perdido vários amigos. Citou pelo menos três também que são da área e envolvidos com política e estavam na presidência do Pros em cidades do interior.
"Esse pessoal fica muito exposto, trabalha na rua (contra a criminalidade), nada mais justo que ser vacinado", defende o parlamentar que é agente prisional.
Ele acredita que, quem já tomou a primeira dose, deve ser contemplado com a segunda, mas quem ainda não fez isso pode sair prejudicado.
O deputado afirma que já levou o reclame ao Governo, mas ainda não viu uma providência ser tomada.
Outro lado
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi procurada pela reportagem e emitiu nota. Veja a íntegra:
"A gestão estadual tem feito repasses compatíveis a 5% das primeiras doses que chegam a Mato Grosso para a vacinação dos profissionais de Segurança, Salvamento e Forças Armadas.
Contudo, a Segurança Pública constatou que a estimativa do Ministério da Saúde é menor do que o quantitativo real deste grupo prioritário no estado. Isto é, cerca de 5 mil trabalhadores da Segurança não estão sendo contemplados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
Como a gestão estadual antecipa a vacinação desses trabalhadores, com base no valor estipulado pelo Ministério da Saúde para envios futuros, a SES dialoga com o Governo Federal para aumentar o quantitativo de doses destinadas para este público em Mato Grosso. Desta forma, o esquema vacinal de outros públicos não será prejudicado".
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