Da Redação
(Foto: Alair Ribeiro)

O major Michel Ferronato investigado no esquema dos grampos clandestinos supostamente operados pelo alto escalão da Polícia Militar, teve o pedido negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de viajar para Europa e na ocasião realizar o batismo da filha. A decisão é do ministro Mauro Campbell, do dia 1º de dezembro deste ano.
O major foi preso durante a operação Esdras, deflagrado pela Polícia Civil em 27 de setembro, e teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar em 31 de outubro, com a determinação de cumprir com medidas cautelares. O réu nega qualquer envolvimento no esquema que grampou jornalistas, empresários e políticos.
Entre as medidas estipuladas pelo ministro, Ferronato teve que entregar o passaporte à Polícia Federal e não pode se ausentar de Cuiabá sem prévia autorização, além de não frequentar qualquer órgão público e manter contato com outros investigados.
Na decisão que proibiu o major de viajar para Europa, Campbell pontuou que o réu pediu para passar férias em outro país entre os dias 13 de dezembro a 11 de janeiro, alegando que na oportunidade iria batizar a filha, no entanto, não comprovou que o motivo da viagem era o batismo.
No documento enviado ao ministro, não houve qualquer registro da confirmação do batismo, apenas a data sendo 23 de dezembro, às 17h30. O magistrado ressaltou que não foi informado ainda o endereço da celebração religiosa previsto para ser em Lisboa.
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