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SAÚDE E BEM ESTAR Sexta-feira, 03 de Junho de 2016, 14:56 - A | A

03 de Junho de 2016, 14h:56 - A | A

SAÚDE E BEM ESTAR / MICROCEFALIA

Noventa e três casos foram descartados e 15 são confirmados em MT

DA REDAÇÃO



Dos 227 casos notificados de microcefalia em Mato Grosso, 93 foram descartados, 118 permanecem em investigação e 15 foram confirmados. Foram notificados 13 mortes, sendo dois confirmados por microcefalia, oito estão em investigação e três foram descartados.

Os casos notificados estão distribuídos em 39 municípios de Mato Grosso, sendo a maioria deles em Rondonópolis (88 casos). A orientação da Secretaria de Estado de Saúde é para que os municípios investiguem os casos para confirmação, de acordo com o Protocolo de Vigilância, e intensifiquem o acompanhamento dos casos pela atenção à saúde.

Notificação

A equipe da Vigilância Epidemiológica da SES esclarece que utiliza as definições vigentes no Protocolo do Ministério da Saúde para confirmar ou descartar os casos suspeitos. O Ministério considera um caso confirmado após análise clínica radiológica e/ou laboratorial.

De acordo com o Protocolo, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem características clínicas e/ou laboratoriais sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vírus zika, entre outros agentes infecciosos.

O documento traz também orientações, como a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, caso suspeito durante o parto ou após o nascimento, critérios para exclusão de casos suspeitos, sistema de notificação e investigação laboratorial. Além disso, há orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados.

Alteração do perímetro cefálico

O Ministério da Saúde mudou o critério, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

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