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VARIEDADES Quinta-feira, 08 de Fevereiro de 2018, 09:45 - A | A

08 de Fevereiro de 2018, 09h:45 - A | A

VARIEDADES / ESCLEROSE MÚLTIPLA

Ana Beatriz Nogueira diz que demorou a revelar doença por medo

A atriz teve esclerose múltipla

Notícias ao Minuto



Ana Beatriz Nogueira, 50, afirmou que levou nove anos para revelar ao público que tinha esclerose múltipla. A atriz disse que foi diagnosticada em 2009, quando participava da novela "Caminhos das Índias", de Gloria Perez. 

"Primeiro sintoma foi um problema na visão. Gravava ['Caminho das Índias'] vendo tudo em dobro. Estavam todos em dois. Antonio Calloni me orientava no estúdio", disse Nogueira, durante participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes", nesta quarta (7).

A atriz também contou que encenou uma peça de Martha Medeiros logo após sair do hospital. Ela disse ainda que decidiu não contar sobre a doença porque tinha medo de prejudicar a sua carreira. "Eu me sinto privilegiada por ter tido a doença em sua forma mais branda. A pessoa não conhece a doença e poderia não me dar um papel importante. É possível viver bem e com qualidade."

Ana Beatriz Nogueira poderá ser vista na nova temporada de "Malhação", chamada "Vidas Brasileiras". Escrita por Patrícia Moretzsohn e com direção artística de Natalia  Grimberg, a novela teen tem estreia prevista para março.

Porém, a atriz deve ficar pouco tempo no folhetim de Moretzsohn já que ela foi escalada para a próxima trama de Aguinaldo Silva, "O Sétimo Guardião", que tem previsão de estreia para 2019 no horário nobre da Globo.

 

ANA BEATRIZ

 

ESCLEROSE MÚLTIPLA

A esclerose múltipla predomina nos países frios, ricos e distantes da linha do equador. Acomete mais a população branca urbana e é duas vezes mais frequente em mulheres.

De acordo com levantamento da MSIF, sigla em inglês para Federação Internacional de Esclerose Múltipla, a média global de prevalência é de 33 casos por 100 mil habitantes.

A esclerose múltipla é uma doença rara e seus mecanismos são pouco conhecidos. O que se sabe é que os linfócitos (células de defesa), que percorrem todo o corpo através do sangue, entram no sistema nervoso central e atacam o próprio organismo.

O Ministério da Saúde estima que existam 35 mil pessoas com a patologia no Brasil. O fato de ser pouco conhecida no país (média de 15 casos para cada 100 mil habitantes) contribui para a dificuldade no diagnóstico.

Os sintomas surgem mais agressivos em casos de surtos, provocados por forte inflamação no sistema nervoso central. O paciente pode sentir dormência nos membros, tontura, dificuldade de andar e cegueira temporária, entre outros. A diversidade de sintomas confunde até os neurologistas, responsáveis pelo diagnóstico.

 

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