06 de Novembro de 2024
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VARIEDADES Segunda-feira, 14 de Setembro de 2020, 08:59 - A | A

14 de Setembro de 2020, 08h:59 - A | A

VARIEDADES / MUSA FITNESS

Juju Salimeni filosofa na piscina: "Sinto falta de muitas coisas, menos de quem era antes de me conhecer"

Apresentadora, que já lidou com depressão, curtiu o domingo na piscina

Revista QUEM



Juju Salimeni aproveitou o domingo (13) para curtir uma piscina e ao postar os cliques em seu Instagram filosofou sobre autoconhecimento. A apresentadora disse que não não sente falta da pessoa que ela era antes de se conhecer de verdade. "Sinto falta de muitas coisas, menos de quem eu era antes de me conhecer", disse.

Recentemente, ela relembrou o período que teve depressão e detalhou como o transtorno atrapalhou seu trabalho, principalmente em eventos.

"Eu tive depressão. Começou com crise de ansiedade por causa de estresse e pressão. Depois foi desenvolvendo para uma síndrome do pânico, que durou muito tempo e, quando dei por mim, já estava em depressão. Tem dez anos que tive minha primeira crise de pânico na vida. Desde então, faço tratamento psiquiátrico e tomo remédio para ansiedade todos os dias. Controlo isso e vivo normalmente. Mas há quatro anos comecei a entrar numa fase de depressão que não sabia que era depressão. Não entendia bem o que era", disse.

"Tinha um cansaço extremo diário. Acordava cansada e só fazia minhas tarefas por obrigação. Meus trabalhos, eventos, treino... tudo por obrigação, nada por prazer. Tinha um sono absurdo! Fazia as coisas e voltava para a cama. Saía para trabalhar e não via a hora de chegar em casa para deitar na cama. O único momento em que eu me sentia tranquila era deitada na cama, no  meu quarto. Ficava no escuro", relembra.

Ela começou a ter problemas para se relacionar com as pessoas. "Passei por problemas com pessoas que conviviam comigo que não entendiam o que eu passava, que eu não estava bem para sorrir para as pessoas. Eu fazia meu trabalho muito bem feito, mas não estava sorrindo por dentro. Eu tinha pavor de ter contato, ficava ansiosa. Eu via uma multidão e aquilo me apavorava. Meu coração acelerava, eu suava, não respirava... juntava com a tristeza, o cansaço e aquele sono muito grande, apatia...", detalha.

 

"Você começa a se questionar. 'Será que eu sou o problema? Será que sou chata mesmo e nojenta?'. Muitas vezes as pessoas que estão próximas da gente nos fazem acreditar que somos o problema porque não está satisfeito. O problema não é você. Você simplesmente está numa condição diferente da que deveria estar. É uma doença e precisa ser tratada com respeito, medicamentos e profissionais."

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