Cuiabá, 05 de Maio de 2024

VARIEDADES Quinta-feira, 23 de Março de 2023, 09:28 - A | A

23 de Março de 2023, 09h:28 - A | A

VARIEDADES / ALERTA

Thaís Melchior recorda que quase morreu por complicações da endometriose

Atriz alerta as mulheres no mês de março, que é dedicado mundialmente à conscientização sobre a doença

Revista Quem
Única News



Foram 11 anos passando por médicos ginecologistas até chegar ao diagnóstico de endometriose. A atriz Thaís Melchior, de 31 anos, passou por diversas vezes em emergências hospitalares e diferentes diagnósticos para descobrir a causa de suas cólicas intensas. Em 2017, ela foi internada no CTI de um hospital do Rio com infecção urinária, e evoluiu para um quadro grave, tendo de passar por cirurgia em decorrência da doença.

"Chegaram a cogitar que era apendicite. Me disseram que as cólicas fortes são normais, mas houve vezes em que eu não colocava os pés no chão tamanha a dor na região pélvica, que é característica da endometriose. Por isso, afirmo: não é frescura. É real e muitas mulheres passam a vida sofrendo com os sintomas da endometriose até chegarem ao diagnóstico e tratamento", conta a Quem. "Tive uma infecção generalizada por conta de uma infecção renal silenciosa (decorrente de mais uma infecção urinária), quase morri. Sabia que meu estado era muito grave, mas a minha mãe ficou comigo 24 horas por dia e me passava muita força", recorda.

A atriz revela que teve melhores com o uso de DIU hormonal, mas, depois de um tempo, voltou a sentir fortes dores. Foi quando, ao mudar de médico, a possibilidade de endometriose foi levantada. E em fevereiro de 2019, Thaís fez a cirurgia minimamente invasiva, por videolaparoscopia.

O mês de março é dedicado mundialmente à conscientização sobre a endometriose, doença inflamatória provocada por células do endométrio (tecido que reveste o útero) que, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a se multiplicar e a sangrar. A doença afeta cerca de 10% da população feminina brasileira, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo mais frequente entre mulheres de 25 a 35 anos de idade.

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