25 de Março de 2025
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VOLTA AO MUNDO Terça-feira, 13 de Abril de 2021, 15:49 - A | A

13 de Abril de 2021, 15h:49 - A | A

VOLTA AO MUNDO / CASO HENRY

Após enterrar o filho, Monique procurou cursos de inglês e de culinária, diz polícia

G1 Rio
Única News



A Polícia Civil descobriu que, após o enterro de Henry Borel, a mãe do menino, Monique Medeiros, procurou cursos de inglês e de culinária.

No dia 10 de março, cerca de três horas depois do enterro de Henry, Monique recebeu uma oferta com desconto de 40% para o curso de inglês.

Segundos depois da mensagem chegar, ela responde, perguntando se o curso é presencial.

No dia seguinte ao enterro de Henry, Monique procura por aulas de culinária.

Ela encontra uma professora, numa rede social, e manda uma mensagem privada:

"Boa tarde. Sou Monique Medeiros, tenho interesse em fazer uma aula prática com você. Como faço para entrar na lista de espera? Um grande beijo em seu coração".

Print de conversa - Henry

 

Monique e Dr. Jairinho estão presos desde o dia 8 deste mês por suspeita de homicídio duplamente qualificado. Henry morreu no dia 8 de março.

Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, a polícia acredita que Henry foi assassinado.

Novo depoimento da babá

No novo depoimento que prestou à polícia, a babá Thayná Oliveira Ferreira disse que assim que soube das lesões de morte de Henry, "logo associou às agressões" que o vereador Dr. Jairinho cometia contra o menino. Ela admitiu ter mentido na primeira vez que foi ouvida pela polícia por medo do que Jairinho tinha feito contra uma criança e do que poderia acontecer com ela.

Ela diz que se sentiu "intimidada" durante uma conversa com Monique Medeiros, que pediu, de forma "impositiva", que ela dissesse à polícia que nunca tinha visto ou ouvido nenhuma agressão à criança e omitisse as brigas que presenciou envolvendo o casal.

Segundo ela, a mãe do menino também pediu para que ela apagasse todas as mensagens que trocaram pelo celular sobre as agressões.

Thayná contou à polícia que o encontro aconteceu alguns dias após a morte do menino, no escritório do advogado do casal, e que foi marcado por Thalita, irmã do vereador Dr. Jairinho.

A babá foi ouvida por mais de 7 horas na 16ª DP (Barra da Tijuca). Ela admitiu que sabia das agressões e falou que o próprio menino relatou tudo à mãe por chamadas de vídeo. Ao saber sobre o que Henry havia contado, o vereador Dr. Jairinho teria ficado agressivo.

Relembre o caso

Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março;

O casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava "desacordado e com os olhos revirados e sem respirar" quando o encontraram no quarto;

Mas os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal afastam essa hipótese;

O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta].

A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho. Monique sabia;

Em 8 de abril, Dr. Jairinho e Monique foram presos temporariamente, suspeitos de homicídio duplamente qualificado, de tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.

Linha do tempo, caso Henry

 

 

 

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