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Da Redação
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Canarana (a 645 km de Cuiabá), concluiu mais um inquérito policial envolvendo Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), ex-vereador e médico, acusado de uma série de crimes sexuais no município.
Este é o segundo procedimento concluído contra o investigado, que já havia sido indiciado por estupro de vulnerável e crimes relacionados à pornografia infantil.
No inquérito mais recente, divulgado nesta quinta-feira (26) pela Polícia Civil, Thiago foi indiciado por estupro, estupro de vulnerável e violência psicológica.
Entre as vítimas incluem uma criança de apenas oito anos.
Segundo o delegado Flávio Leonardo Santana Silva, responsável pela investigação, provas robustas foram coletadas e o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público para análise e possível denúncia formal.
A prisão preventiva do investigado foi decretada devido à gravidade dos fatos e para garantir o andamento do processo.
Histórico de crimes
O nome de Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa não é novo nos registros policiais. Sua prisão em flagrante ocorreu em 31 de maio, após investigações revelarem que ele mantinha uma relação de abuso com uma adolescente de 15 anos, desde que ela tinha 12.
Segundo a polícia, ele a utilizava para abusar sexualmente da sobrinha dela, uma criança de apenas 2 anos.
Durante a ação policial que levou à sua prisão, foram apreendidos na residência do ex-vereador diversos materiais relacionados a crimes de pedofilia, incluindo brinquedos, roupas e sapatos infantis, além de objetos de sadomasoquismo. As investigações iniciais já o haviam indiciado por:
Estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal)
Produção e armazenamento de material pornográfico envolvendo menores (art. 241 do ECA)
Divulgação de cenas de exploração sexual via WhatsApp (art. 241-A do ECA)
Posse de pornografia infantil (art. 241-B do ECA)
Modus Operandi
As autoridades apuraram que Thiago se valia de sua posição como médico para se aproximar e ter acesso às vítimas, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade. Ele teria uma prática de conquistar mães vulneráveis para, então, também abusar das filhas pequenas delas.
No total, a Polícia Civil já identificou pelo menos oito vítimas, entre elas uma mãe de 29 anos, que foi aliciada psicologicamente e fisicamente, e sua filha de 8 anos, mencionada no inquérito mais recente. A polícia ainda apura se há mais vítimas.
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