Da Redação
Terra
Neste sábado (24), os governos do Brasil e da Colômbia emitiram uma nota conjunta, pedindo pela transparência nas eleições presidenciais da Venezuela, que ocorreram em 28 de julho. A suposta vitória de Nicolás Maduro foi contestada, com ambos os países afirmando que o processo não foi justo nem livre.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro destacaram a necessidade de divulgar os dados desagregados das votações por seção eleitoral. O comunicado enfatiza que a credibilidade das eleições só poderá ser restabelecida através da transparência e verificabilidade dos resultados.
Controvérsia na vitória de Maduro
Os líderes brasileiros e colombianos permanecem firmes em sua convicção de que a normalização política na Venezuela depende da publicação transparente das atas de votação. A autocracia de Maduro, segundo eles, não oferece um ambiente democrático e justo, como deveria ser.
As conversas entre Lula e Petro, realizadas nos dias 23 e 24 de agosto, focaram na importância de evitar a violência e a repressão, promovendo um diálogo pacífico entre o governo e a oposição venezuelanos. Eles destacam que um processo eleitoral transparente é fundamental para a estabilidade política.
A ausência de publicação dos dados eleitorais levanta suspeitas de fraude. A Venezuela, sob o governo de Maduro, tem enfrentado sérias acusações de manipulação eleitoral. Organizações internacionais, como o Carter Center, já apontaram que as eleições foram longe de serem justas.
A repressão aos opositores gerou consequências graves: até agora, 27 pessoas foram mortas e cerca de 2.000 estão presas. A falta de transparência e a repressão violenta são motivos de grande preocupação tanto para os venezuelanos quanto para a comunidade internacional.
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