Cuiabá, 07 de Maio de 2024

CIDADES Quarta-feira, 03 de Maio de 2023, 15:04 - A | A

03 de Maio de 2023, 15h:04 - A | A

CIDADES / "TURMA DO CONTRA”

Interventora detectou 18 servidores fazendo boicotes

Segundo Danielle Carmona, foram identificados servidores efetivos e contratados

Ari Miranda
Única News



Durante visita à Câmara de Cuiabá na manhã desta quarta-feira (3), a interventora Danielle Carmona revelou que foram identificados 18 servidores ligados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá, que estariam boicotando a intervenção do Estado na saúde pública da capital.

A visita de Danielle ao parlamento cuiabano faz parte da prestação de contas do Gabinete de Intervenção, que detalhou aos vereadores as ações realizadas pela equipe nos últimos 49 dias. Porém, a afirmação da interventora sobre a existência de “sabotadores” foi revelada por Carmona à imprensa em 10 de abril deste ano, durante visita técnica do Gabinete de Intervenção ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

“Já temos os nomes e identificamos aproximadamente 18 profissionais. São servidores de diversos cargos, principalmente administrativos”, disse, sem revelar identidades dos suspeitos.

Entre os membros do grupo que estaria boicotando a intervenção, Carmona apontou a existência de servidores contratados e efetivos, destacando que os contratados envolvidos foram desligados do quadro de funcionários e os efetivos responderão Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Segundo a interventora, os boicotes estavam ocorrendo principalmente dentro das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), policlínicas e no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Danielle ponderou que os boicotes aconteciam quando familiares de pacientes iam pegar medicamentos e os profissionais alegavam que o mesmo estava em falta no estoque. Todavia, ao fazer a checagem, a equipe de intervenção identificou que os servidores estavam repassando informações falsas para a população, fato que foi repudiado pela interventora da saúde.

“A gente detectou que profissionais que deveriam estar provendo o bem-estar da população, estavam agindo contra. Não posso falar que teve motivação política, mas se o servidor é contratado para prestar um bem maior, e se não está capacitado para exercer tal ação, ele não deve trabalhar conosco”, concluiu.

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