Aline Almeida
Única News
“Caso Maiana” volta a júri popular no dia 23 de junho. Carlos Alexandre da Silva Nunes senta pela segunda vez no banco dos réus pela participação na morte de Maiana Mariano Vilela, em 2011. Ela foi morta a mando do empresário Rogério da Silva Amorim, com quem mantinha relacionamento. Carlos, que ajudou enterrar o corpo, em 2016 foi condenado por ocultação de cadáver. No entanto, foi absolvido do crime de homicídio triplamente qualificado, o que,segundo o Ministério Público, contrariou as provas. A Justiça determinou novo julgamento.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Rogério propôs o homicídio a Paulo Ferreira Martins (réu confesso) sob a "alegação de que a vítima Maiana e sua família estariam extorquindo-lhe dinheiro". Paulo ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa a Carlos Alexandre.
No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até o local entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar lá, a vítima foi rendida. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. Maiana e Rogério mantiveram um relacionamento extraconjugal por aproximadamente um ano e estavam vivendo juntos havia cinco meses, em regime de união estável, quando o assassinato foi cometido.
Maiana Vilela desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. A jovem foi morta numa chácara no Bairro Altos da Glória. Paulo e Carlos enterraram o corpo da jovem na região da Ponte de Ferro. Os restos mortais da adolescente foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, cinco meses após o crime. A ex-mulher de Rogério Amorim também foi denunciada pelo MPE como participante dos crimes, mas a Justiça considerou que não havia indícios da participação dela.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!
