Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 20 de Dezembro de 2018, 14:24 - A | A

20 de Dezembro de 2018, 14h:24 - A | A

POLÍCIA / CASO DANILO CAMPOS

Suspeitos por morte de personal vão à júri popular e têm liberdade negada

Claryssa Amorim



Foto: Reprodução

morte de personal suspeitos

 

O juiz da 12ª Vara Criminal, Flávio Miraglia Fernandes, negou o pedido de liberdade à Guilherme Dias de Miranda e Walisson Magno de Almeida, suspeitos de terem matado o personal trainer Danilo Campos, em novembro do ano passado. O magistrado ainda determinou ainda que os dois passem por Júri Popular ainda este ano.

 

O Guilherme, de 35 anos, será julgado como o principal mandante pelo assassinato de Danilo Campos e já o Walisson, de 27 anos, por ter sido o piloto da motocicleta que levou o executor até o crime.

 

Quanto a liberdade do mandante e do executor da morte do personal, o juiz citou que os dois não podem ser soltos por oferecerem risco à sociedade. O magistrado pontuou ainda que o risco fica evidente, devido os seus antecendentes criminais, como violência doméstica, ameaça e estelionato. E ainda que, antes de ser preso ficou foragido, não impedindo de uma nova tentativa de fuga.

 

O magistrado usou do mesmo entendimento para Walison, pois está respondendo também por outro crime de homicídio, além de possuir outros antecendentes criminais.

 

O personal trainer foi assassinado com cinco tiros à noite, no dia 8 de novembro, no bairro Jardim Cuiabá, próximo a uma distribuidora de bebidas. De acordo com testemunhas, Danilo Campos foi abordada por dois rapazes em uma motocicleta que atiraram contra ele. O homicídio foi registrado por volta das 22 horas.

 

De acordo com as investigações, a esposa de Guilherme, Ane Lise Hovoruski, de 29 anos, foi apontada como o pivô do caso. Ane teria tido um relacionamento com a vítima, enquanto estava casada com o suspeito. Ela foi presa no dia 20 de fevereiro na cidade de Foz do Iguaçú, no Paraná. 

 

Entenda o caso

 

Os dois suspeitos, mandante e executor, foram presos temporariamente, por 30 dias, no dia 9 de março, em São Paulo, e recambiados no dia 16 de março à Cuiabá. Eles tiveram o pedido de conversão da temporária em prisão preventiva.

 

Quando ele descobriu o caso extraconjugal da mulher com o personal, teria ordenado e oferecido uma quantia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, para que Magno tirasse a vida de Danilo. Informações estas ditas por Ane, em seu depoimento à delegada responsável pelo caso Alana Cardoso.

 

Análises das ligações telefônicas do personal, da suposta amante e de seu marido Guilherme Dias de Miranda (apontado como mandante do crime), e do suposto atirado, Walisson Magno, concluem que Ane Lise [amante] usando um número telefônico, habilitado naquela semana, teria ligado para a vítima, marcando encontro onde ele foi executado.

 

Ane foi posta em liberdade pela polícia, após aceitar colaborar com as investigações do caso. Conforme informações, durante o interrogatório feito à delegada Alana, a suspeita demonstrou ser ameaçada (no passado e presente) pelo ex-companheiro Guilherme Dias.

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