Luana Valentim
Da Redação
(Foto: Oscarlino Alves)
Após a invasão dos servidores públicos na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22), os deputados estaduais estão em reunião cogitando a possibilidade de votarem os projetos do governador Mauro Mendes (DEM) em outro local.
Porém, até o momento nada ainda foi definido, nem mesmo o local onde poderá ser a votação.
“Governador, não sou otário. Isenta os ricos e retém o meu salário”.
O Fórum Sindical pediu ao presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), que haja recuo em alguns pontos da votação, que estão diretamente ligados à concessão ou não da Revisão Geral Anual e pagamento dos salários que estão em atraso. Além da Lei de Responsabilidade Fiscal e previdência.
Em gritos de guerra, os servidores protestam alegando que estão sendo penalizados pela crise no Estado ao terem os salários escalonados, o 13º parcelado e a suspensão da RGA. Este já passou por primeira votação e foi aprovado. Agora está sendo definido se a pauta será retomada ainda na sessão de hoje.
“Ó deputado, cai na real. Quem mata o estado é a isenção fiscal”, gritam os servidores. “Governador, não sou otário. Isenta os ricos e retém o meu salário”.
Apesar das manifestações, o clima na Casa é de tranquilidade. A coordenadora do Fórum Sindica, Edna Sampaio participa da reunião como porta-voz dos servidores e sai da sala de negociação de tempos em tempos para prestar esclarecimentos, acalmar os presentes e pedir para que todos permaneçam na AL.
O Fórum exige presença do Botelho para que ele viabilize junto ao governo, a retirada do projeto de 'congelamento' da RGA, do projeto que abre caminho para o aumento de alíquota da Previdência e do projeto que permite o Executivo a reduzir gastos com funcionalismo, o que pode prejudicar ainda mais pagamento dos salários.
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