Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 08 de Maio de 2019, 16:42 - A | A

08 de Maio de 2019, 16h:42 - A | A

POLÍTICA / SETE MESES SEM SALÁRIOS

Estado deve adiantar mensalidades para ajudar a quitar dívidas com funcionários da Santa Casa

Euziany Teodoro
Única News



O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, confirmou que o Estado deverá adiantar algumas mensalidades pelo uso dos bens móveis e imóveis da Santa Casa de Cuiabá, que está sob requisição de bens pelo governo.

Em entrevista à Rádio Capital, nesta quarta-feira (08), o secretário explicou que a intenção do repasse adiantado é para que sejam pagos os sete meses de salários atrasados dos funcionários do hospital, que têm recebido ajuda de núcleos da sociedade com alimentação e outras doações.

“O Estado sugere que os recursos da indenização legal, estipulada pela Justiça pelo uso dos bens móveis e imóveis, sejam preferencialmente depositados em conta jurídica para quitar o salário dos servidores. Ontem tivemos uma primeira reunião e buscamos o apoio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), legítimo defensor dos interesses dos trabalhadores, e o sindicato da categoria, para que eles vislumbrem uma luz no fim do túnel e recebam os sete meses de salários atrasados”.

A Santa Casa de Misericórdia, provisoriamente, será chamada de Hospital Estadual de Alta Complexidade. Figueiredo explica o motivo de alteração do nome. “Sabemos o peso histórico do nome da Santa Casa, mas não estamos nos apropriando do CNPJ ou pessoa jurídica, por isso essa denominação. A utilização do nome ‘Santa Casa’, neste momento, poderia ser uma apropriação indébita, até porque é uma pessoa jurídica que continua existindo, a sociedade tem seus sócios, obrigações, passivos e ativos”.

Nesta terça-feira (07), após a reunião com o TRT, circulou a informação de que o “aluguel” a ser pago pela requisição da unidade hospitalar seria de R$ 400 mil mensais. O secretário negou que esse número esteja fechado.

“Não temos condições, neste momento, de estimar o valor. O Governo está fazendo avaliação do imóvel e uma equipe da auditoria geral do SUS e da Controladoria Geral do Estado estão avaliando quanto vale o patrimônio móvel. De posse dessa informação, em dez dias, teremos o valor do patrimônio e poderemos mensurar o valor da indenização mensal. Dizer que é 400 mil hoje, não é verdade”.

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