Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 09 de Maio de 2019, 16:03 - A | A

09 de Maio de 2019, 16h:03 - A | A

POLÍTICA / REFORMA ADMINISTRATIVA

Jayme Campos e Valtenir Pereira votam por retirada do Coaf do Ministério da Justiça

Unica News
Da Redação



Por 14 votos a 11, a comissão do Congresso que analisa a medida provisória (MP) da reforma administrativa aprovou, na manhã desta quinta-feira (09), a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o Ministério da Economia.

Dos três representantes de Mato Grosso que compõem a comissão mista do Congresso, o senador Jayme Campos (DEM) e o deputado federal Valtenir Pereira (MDB) votaram pela mudança. Já a senadora Selma Arruda (PSL) votou para que o Conselho continuasse sob o comando do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

A mudança faz parte da medida provisória que reestruturou o governo. O texto pode sofrer novas alterações quando passar por votação nos plenários da Câmara e do Senado. Esse era um dos pontos que enfrentavam maior divergência entre os parlamentares.

Após assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro transferiu o conselho do extinto Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia) para o Ministério da Justiça.

O relator da matéria, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que é líder do governo no Senado, havia mantido no seu parecer o Coaf no MJ.

No entanto, alguns partidos de oposição e do Centrão pressionavam o governo para que a unidade ficasse vinculada ao Ministério da Economia e apresentaram uma emenda para alterar esse ponto.

A retirada do Coaf do MJ significa uma derrota para o Palácio do Planalto e, especialmente, para o titular da pasta, o ministro Sérgio Moro, que defendia a manutenção do conselho sob a sua alçada.

Em uma audiência na Câmara na quarta-feira (08), Moro havia argumentado que a permanência do Coaf na sua pasta seria estratégica no combate à corrupção e crimes de lavagem.

Após a reunião, o relator da MP reconheceu que o governo saiu derrotado com a mudança do Coaf para a pasta da Economia.

"Claro que foi derrotado, porque queríamos que o Coaf ficasse com o ministro Sérgio Moro. Era uma matéria muito polêmica, que dividia a comissão e vai dividir o plenário", afirmou. Ele ponderou, no entanto, que isso é "próprio do debate político". (Com G1)

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