Marisa Batalha
Foto: (Luana Valentim)
Nesta terça-feira (11), após o 2º encontro com o governador Pedro Taques (PSDB), o novo governador, o democrata Mauro Mendes - em conversa com jornalistas -, voltou a frisar que seu partido e todos que deram apoio à sua candidatura e, claro, o ajudaram a assegurar a vitória nas urnas teriam, obviamente, papel relevante em sua administração.
Citando alguns democratas como o também recém-eleito senador Jayme Campos que vai ocupar um papel importante no cenário da política de Mato Grosso e nas discussões. Ou ainda o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho e também o deputado Dilmar Dal Bosco, além de outras lideranças partidárias, com quem ainda estaria dialogando.
E que os nomes que ainda faltam para compor seu staff [10] - após a decisão de reduzir as pastas para 15 secretarias -, serão oficializados no máximo até a sua diplomação, na próxima segunda-feira (17).
Já que na semana passada oficializou os cinco primeiros secretários como o empresário Mauro Carvalho, para a Casa Civil; na Saúde, o vereador Gilberto Figueiredo; na Infraestrutura, o engenheiro Marcelo de Oliveira, o Marcelo Padeiro; na Educação foi escolhida Marioneide Angélica Kliemaschewsk, que já comanda a Pasta; e na Segurança, o policial federal Alexandre Bustamante.
Mendes também voltou a afirmar sobre a necessidade de realizar a redução de gastos do governo, reiterando o corte de mais de três mil comissionados e ainda a decisão de promover a extinção ou a fusão de sete dos 20 órgãos e empresas públicas do Estado.
“Estas e outras mudanças estão contidas no projeto de Reforma Administrativa que foram entregues nesta terça-feira ao governador”, disse.
No entanto, ponderou o democrata, 'a conversa neste momento teve um aspecto mais técnico. Mais um briefing sobre a reformulação que pretendo colocar em ação a partir de janeiro'.
Lembrando que, entretanto, algumas fusões e extinções de estatais ainda estão passando por um minucioso pente fino, por conta da complexidade de algumas delas que têm papéis específicos. Assim, exigindo, para a realização de quaisquer reformulações, muito cuidado e zelo. Mas estão na mira destas mudanças a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem); Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).
Mudanças que devem ser encaminhadas pelo atual governador, pois é ele quem tem a prerrogativa de realizar este processo.
“É prerrogativa do governador, a decisão sobre toda a matéria de natureza tributária ou de gestão de pessoas no Estado de Mato Grosso. Como ainda quaisquer encaminhamentos de projetos de lei, lei complementar ou de qualquer mudança governamental que precise ser enviada para o Legislativo. Assim, claro, não pedi prazo, mas o governador nos prometeu realizar uma análise, levando em conta algumas decisões que ele precisa tomar quanto aos seus projetos pessoais e familiares. Mas acho que em dois ou três dias ele poderá realizar uma análise”, explicou.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!
