Cuiabá, 27 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 21 de Setembro de 2017, 13:15 - A | A

21 de Setembro de 2017, 13h:15 - A | A

POLÍTICA / MISSÃO DIFÍCIL

Nova Comissão de Ética na AL vai julgar Fabris, preso na Malebolge

Da Redação



(Foto: AL-MT)

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Foi alterada na sessão desta última terça-feira (19), no Legislativo estadual, a composição da Comissão Ética, em substituição aos parlamentares que supostamente estariam ligados à delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

 

A alteração foi realizada - durante o Colégio de Líderes -, pela Mesa Diretora da Assembleia, comandada pelo deputado Eduardo Botelho (PSB), com o objetivo de evitar mais desgastes para o Parlamento. 

 

“Foram mudados todos os nomes, agora estão nela só deputados que não estão citados na delação do Silval”, declarou Botelho. Ainda revelando que a nova comissão será composta pelos deputados considerados estreantes na política estadual como 'Doutor Leonardo [Oliveira], como presidente; Saturnino Masson (PSDB), Wancley Carvalho (PV) e Alan Kardec (PT).

 

Como a comissão tem por objetivo zelar pela aplicação Código de Ética da Assembleia, devendo apurar, mediante denúncia ou de ofício, condutas em desacordo com as normas éticas estabelecidas, serão este deputados que compõem a nova comissão, os responsáveis agora para julgar o pedido de análise da prisão e afastamento do deputado Gilmar Fabris, que está no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde a última sexta-feira (15), por suposto crime de obstrução à justiç.

 

Fabris foi preso na operação Malebolge, desencadeada pela Polícia Federal no dia 14 de agosto, na 12ª fase da Ararath e que cumpriu mandados de busca e apreensão em 64 endereços, em três estados, Mato Grosso, São Paulo e Brasília.  

 

Avalizada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, em cima da delação premniada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), a Malebolge teve como alvos vários gabinetes na Assembleia, o ministro de Agricultura, Blairo Maggi, seu suplente, o senador Cidinho Santos e ainda culminou com o afastamento por recebimento de propina na ordem de R$ 53 milhões, cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

 

Os deputados Oscar Bezerra (PSB), Silvano Amaral (PMDB) e Pedro Satélite (PSD) concordaram pacificamente em se afastar da comissão.

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