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VOLTA AO MUNDO Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2018, 12:49 - A | A

16 de Fevereiro de 2018, 12h:49 - A | A

VOLTA AO MUNDO / ÚNICO CANDIDATO

Cyril Ramaphosa é o novo presidente da África do Sul

Opinião e Notícias



(Foto: R7)

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Um dia depois do, agora, ex-presidente Jacob Zuma renunciar ao cargo, um novo chefe de Estado assume a presidência na África do Sul: Cyril Ramaphosa, ex-vice-presidente de Zuma. Ramaphosa, que era o único candidato, foi eleito pelos legisladores do partido governista Congresso Nacional Africano (CNA) na última quinta-feira, 15.

 

O novo presidente, que também é líder do CNA, já havia assumido o cargo interinamente. Agora, Ramaphosa se tornou oficialmente o chefe de Estado da África do Sul, sendo empossado pelo presidente do tribunal constitucional sul-africano, Mogoeng Mogoeng, durante uma sessão extraordinária no Parlamento.

 

Ramaphosa se tornou o único candidato a presidência depois que dois partidos opositores ao governo se recusaram a participar do pleito. A oposição exigia que a Assembleia Nacional fosse dissolvida e que eleições antecipadas fossem realizadas.

 

O novo presidente da África do Sul deve fazer, ainda nesta sexta-feira, 16, o tradicional discurso sobre o estado da nação, que havia sido adiado para que o ex-presidente Jacob Zuma fosse convencido a renunciar.

 

Desde que terminou o Apartheid – regime de segregação social -, em 1994, Ramaphosa é o quinto presidente da África do Sul, e deve se manter no cargo mais alto do país até 2019, quando o mandato de Jacob Zuma, que foi chefe de Estado por nove anos, chegaria ao fim.

 

O ex-presidente sul-africano recebeu 800 acusações por corrupção, inclusive por favorecer empresários em concessões públicas milionárias. Diante de tanta pressão, Zuma renunciou ao cargo. Seu partido, o CNA, era o mesmo grupo político de Nelson Mandela, sendo também o principal opositor ao governo de minoria branca.

 

A Fundação Nelson Mandela, por sua vez, celebrou a renúncia de Zuma, mas destacou que o governo deve agir contra “redes de criminalidade”, que prejudicaram a democracia na África do Sul.

 

O CNA, depois de solicitar a saída de Zuma do poder, admitiu que a medida foi necessária para que a África do Sul seguisse rumo à estabilidade política. Com a saída do ex-presidente e Ramaphosa sendo eleito para o cargo, o principal índice da bolsa de valores do país aumentou quase 4%, com a moeda do país, o rand, alcançando seu valor mais alto em quase três anos.

 

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