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ARTIGOS/UNICANEWS Segunda-feira, 08 de Agosto de 2016, 01:27 - A | A

08 de Agosto de 2016, 01h:27 - A | A

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Com esquisitice, sátira e pouco patriotismo Esquadrão Suicida acerta em alguns pontos

Suelen Alencar - Jornalista



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Que o filme mais esperado do universo cinematográfico DC é Esquadrão Suicida,  ninguém pode duvidar.  Muita gente estava doida pra ver a bela atuação de Jared Leto no papel de Coringa. Saber se ele iria superar Heath Ledger que deixou uma excelente e brilhante interpretação no "Batman: O Cavaleiro das Trevas", de 2008.

 

Ok, falaremos de Jared depois. 

 

As esquisitices dos vilões é uma sacada esperta mas pode ficar cansativo se caso não rolasse química entre eles. E pasmem, rola.

 

No entanto, há de se considerar que são personagens bem construídos e cada um, tem sua particularidade. Por conta disso havia grande chances de erros na cenografia (tem alguns), erro na continuação (tem um tiquinho) e principalmente erros grotescos no enredo da história (e tem também). 

 

Pois bem, um elemento surpreende no filme -  a falta da lendária "mania" dos americanos de defender o patriotismo da bandeira.  Esquadrão não precisa disso, é maior, já tem seus fãs, seguidores e doidos de pedras que não deixaria de ama-los.

 

Estamos na era dos "fingidos rebelados" onde aplaudimos a rebeldia na tela, alguns querem transportá-la para o real, mas no fim das contas é tudo frustração. Criamos o mundo fantasioso na mente que não existe aqui fora. 

 

Aqui fora, se  pular do prédio existe 99% de chance de morrer. Aqui, se você estiver dentro de um elevador em queda livre é bem provável que você morra também. Salvo, a americana Betty Lou Oliver, que sobreviveu a queda de 75º andares dentro de um elevador , após a colisão de um B-25 contra o Empire State Building. Além de sobreviver posteriormente, Betty entraria no The Guinness Book of Records, como sobrevivente da mais longa queda de elevador. Enfim, aqui o "bagulho é outro".

 

A Bandeira americana não aparece no filme, suas cores não poderiam faltar. (seria pedir demais né). O cabelo da Arlequina (Margot Robbie) nos lembra disso o tempo todo. E é claro que não deixariam o romance de lado, dois casais que se amam, ou pensam que se amam roubam as cenas. Não se enganem é apenas uma tentativa fidedigna para não perder as fãs que vão ajudar na venda de assessórios e afins. Sim! porque todo mundo vai querer comprar a blusa da doida.

 

Ok, vamos falar de Jared. Ele merece toda a nossa atenção. Não podemos fazer um duelo seria desleal com Ledger, ele infelizmente não está aqui para essa briga.

 

É fato que o coringa de Leto não teve o espaço no filme, como na propaganda dele. Por isso quem assisti tem a sensação de que o Coringa é apenas coadjuvante, e pelas cenas é mesmo. Arlequina nos conquista de vez, a grande protagonista da história.  Mesmo a produção apelando para uma versão de mulher independente, porém apaixonada.

 

Viaja com a ilusão de um Coringa paizão, mas com certeza conquistou adolescentes como fãs. Mas não podemos esquecer que a trama é em Gotham City e é claro não poderia deixar de trazer um pouquinho de Batman. Até Will Smith  ficou doido ao ver o Batmovél.

 

Se você vive desinformado entenda que o Esquadrão Suicida é um grupo autorizado pelo governo após o súbito ataque de Magia (Cara Delevingne), uma das "convocadas" por Amanda, que se volta contra ela. Desta forma, temos o Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) convocados para a missão. Paralelamente, o Coringa (Jared Leto) aproveita a oportunidade para tentar resgatar o amor de sua vida: Arlequina.

 

ah! o filme que é dirigido por David Ayer e tem muita música pop assim não esquecemos nem por um segundo a massiva americana. David respondeu sobre a polêmica de cortes de cenas 

 

“Temos um pedaço sim, definitivamente temos uns 10 minutos de material extra. Mas esse corte do filme é o meu corte, não há esse tipo de universo paralelo com um filme diferente, o que saiu é o meu filme. E essa é uma das coisas mais difíceis em escrever, filmar e dirigir um filme, é que você termina com esses órfãos, você os adora e acha que eles dariam cenas incríveis, mas fazer um filme é uma ditadura e não uma democracia [risos], ser algo divertido e carismático não necessariamente quer dizer que isso vai sobrevier ao corte final. A fluidez do filme é que manda”.

 

E sua versão David pode não ser tão legal assim, Mas iremos respeitar só porque tem um currículo bom. 

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