24 de Abril de 2025
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ARTIGOS/UNICANEWS Quarta-feira, 20 de Julho de 2016, 11:39 - A | A

20 de Julho de 2016, 11h:39 - A | A

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Ilações sobre eleições

Sérgio Cintra



Reprodução / Internet

“Voto é marketing, o resto é política”

(Cid Pacheco) 

No indispensável “A arte da Guerra” (Sun Tzu – Séc. IV a.C.) lê-se: “Dos cinco elementos, nenhum é predominante; das quatro estações nenhuma dura para sempre; os dias, uns são longos, outros curtos; a Lua enche e míngua." Assim também é o processo eleitoral, marcado pelas incertezas e inconstâncias. Definitivamente, o resultado dos pleitos eleitorais não estão escritos nas estrelas. 

 

Daí a necessidade do estrategista, do diagnóstico, do planejamento de campanha e do marketing eleitoral. Esses ingredientes são necessários para que se obtenha êxito na insana busca do voto. Aqui vamos explicitá-los da forma mais simples possível.

 

O estrategista é como um enxadrista que olha atentamente para as peças no tabuleiro. Ele está de fora e no alto, observando o campo de batalha, voltando-se para a lembrança de outras disputas e pensando qual a melhor jogada para neutralizar seu oponente e levá-lo à capitulação. Ele tece a teia invisível que irá imobilizar seu adversário.

 

O diagnóstico é a aferição objetiva das variáveis que compõem o processo eleitoral. Isso deve ser feito através de pesquisas qualitativas e quantitativas. Não se pode alterar ou manter as táticas sem aferir os seus alcances e os seus resultados. Pensar a partir de dados científicos  é o mesmo que caminhar em solo firme.

 

O planejamento é o roteiro a ser seguido pelos candidatos. Na execução do planejamento, após diagnósticos e análises, faz-se as correções necessárias.  Diz-se que planejamento é ciência e a sua execução, arte.  Por isso, às vezes, parece ser tão difícil  conciliar ambos. Porém, no equilíbrio desses dois fatores reside o segredo para sobrepor o concorrente.

 

Também  fundamental, o marketing eleitoral consiste, basicamente, em levar até ao eleitorado a mensagem do candidato, em passar suas qualidades e anular suas deficiências. É tornar um determinado candidato mais aceitável pelo eleitor, isso se dá pela propaganda das propostas e das futuras realizações da gestão. 

 

Portanto, esse conjunto de fatores podem conduzir um candidato à vitoria retumbante ou à derrota fragorosa, dependendo do seu uso ou não. Como, mais uma vez, disse o general Tzu: “Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perigo de derrota; para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas”.

 

Sérgio Cintra é professor, militante político e está Consultor Legislativo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

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