Lucas Amorim
Única News
A usuária do transporte coletivo intermunicipal de Santo Antônio do Leverger, Lindalva Rabelo de Sousa, criou um abaixo-assinado após diversos relatos de problemas enfrentados pelos passageiros que usam a linha que liga o município de Leverger a Cuiabá.
O documento tem como intuito solucionar os problemas na frota, pois segundo Lindalva, as reuniões com a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) “não tem muito resultado”.
A Ager é o órgão responsável pela disponibilização dos veículos que fazem o trajeto que liga Santo Antônio do Leverger a Cuiabá.
“Eu coloquei o e-mail do presidente da AGER no abaixo-assinado pra eles ser notificado [...] O argumento da empresa é que não tem reclamação [...] E a carta de reclamação que eu fiz é pra os usuários terem prova de que estão de fato reclamando”, disse a autora do abaixo-assinado.
O documento reivindica por veículos novos; comunicação e divulgação adequada sobre as linhas de funcionamento; Aumento de linhas e aumento da frota.
Os usuários podem assinar através do link.
A prefeita de Santo Antônio de Leverger, Francieli Magalhães se reuniu nesta quinta-feira (13) com o Presidente da Ager MT, Luis Alberto Nespolo e o Gerente Administrativo da CMT, Josy dos Santos Cruz, para reivindicar as melhorias necessárias na prestação dos serviços, tais como, a flexibilização dos horários, rotas e substituição da frota sucateada.
“Mais uma vez reforço o compromisso e parceria do Poder Público Municipal junto a População na busca pelo direito de desfrutar dos serviços com qualidade e eficácia, como realmente é para ser”, escreveu Francieli em suas redes sociais.
Segundo a prefeita, o órgão deu um prazo de 15 dias para solucionar os problemas e realizar a troca dos veículos, no entanto, caso esse prazo não seja cumprido, a mesma garantiu se unir a população para reivindicar os direitos necessários para os usuários.
Relato popular
São constantes as dificuldades encontradas pela população de Leverger que usa do transporte coletivo para trabalhar, estudar, entre outros motivos. Confira alguns relatos:
“Ônibus imundo! Horários de pico o povo só falta ir no colo do motorista! De tão cheio! Ônibus atrasado toda vez, você tá dentro desses ônibus parece que você está numa escola de samba só a bateria! Quebra direto na estrada no meio do nada! Os motoristas a maioria uns cavalos que fica de conversa fiada com passageiro e não presta atenção na direção... gente infelizmente dependemos desse transporte, mas é todo errado e parece um pau de arara regaçado” relatou uma usuária.
“Essa empresa e colaboradores não tem respeito com os passageiros, os motoristas estão sempre estressados e tratando a gente igual cachorro sarnento, o cheiro do ônibus tem dias tá puro chulé, as vezes alguém vomita e passa dias e dias o vômito no mesmo lugar até secar. Já vi sangue seco nesse ônibus também. Nunca tem troco no caixa, e o preço para o serviço prestado não condiz com a realidade. Resumindo essa porcaria velha, imunda e barulhenta tem que carregar estrume e não pessoas que vão trabalhar e estudar. Esse transporte é pra carregar Mer*a e não gente. Exigimos o nosso direito!” destacou uma outra usuária.
Outro lado
O Única News entrou em contato com a Ager em busca de um posicionamento a respeito do documento, mas não obtivemos resposta.
O ambiente segue aberto para esclarecimentos.
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