Cuiabá, 19 de Maio de 2024

CIDADES Terça-feira, 10 de Maio de 2022, 12:11 - A | A

10 de Maio de 2022, 12h:11 - A | A

CIDADES / MAIS UM REAJUSTE

Aumento do diesel deve afetar preços dos alimentos, explica diretor do Sindipetróleo

Thays Amorim
Única News



O reajuste no preço do litro do diesel para as distribuidoras, que foi de R$ 4,51 para R$ 4,91 a partir desta terça-feira (10), deve causar uma “reação em cadeia” em outros insumos, como alimentos, remédios, dentre outros, de acordo com o diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejistas de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Sindipetróleo), Nelson Soares. O combustível já acumula uma alta de 47% no ano nas refinarias da Petrobras.

“Nós temos uma economia baseada sob rodas, principalmente o nosso estado, que vem muito pouca coisa por ferrovia, e ainda que ferrovia, vem com diesel também. Mas o grande transporte nosso da nossa produção de grãos, da nossa produção, dos nossos insumos que a gente importa, do nosso consumo, roupa, sapato, remédio, tudo vem de caminhão, e isso consequentemente vai ser encarecido pelo valor do frete”, explicou, em entrevista ao jornal MTTV, da TV Centro América.

A Petrobras afirmou que esse é o primeiro reajuste do diesel em 60 dias, e que o preço da gasolina e do gás natural foram mantidos. A empresa explicou que o balanço global do combustível está sob impacto, devido a uma redução da oferta em relação à demanda – o que causa um desequilíbrio e atinge os preços.

Segundo Nelson, o reajuste já está nas bombas para cobrir o preço menor da segunda-feira (09), evitando prejuízos.

“O reajuste já está nas bombas porque ele é muito amplo e não tem como o posto segurar. Até porque o que ele vai pagar hoje é muito mais caro do que o produto que ele vendeu ontem”, pontuou.

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