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CIDADES Sexta-feira, 07 de Abril de 2017, 15:35 - A | A

07 de Abril de 2017, 15h:35 - A | A

CIDADES / CRIME ORGANIZADO

Ex-prefeito é considerado foragido após operação Caradura

Por Suelen Alencar/ Única News



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Uma Força Tarefa das Promotorias de Justiça de Pontes e Lacerda, em parceira com os Órgãos de Inteligência da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso e com o apoio da Polícia Civil e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, deflagrou na manhã desta sexta-feira (07) a Operação Caradura, que investiga crimes contra o patrimônio público no Município de Vale de São Domingues/MT.

 

Foram emitidos dois mandados de prisão contra o ex-prefeito Daniel Gonzaga Correa e um em desfavor ao ex-tesoureiro Adalto-Clei Faria Maia, que também é servidor efetivo municipal. A polícia ainda cumpriu ordens de busca, apreensão e sequestro de bens em vários endereços.

 

O ex-tesoureiro da Prefeitura Municipal do Vale de São Domingos, Adalto-Clei, foi preso logo pela manhã. Durante a realização das diligências foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, armas de fogo, munições e um veículo, além de ter sido realizada a prisão em flagrante de Wanderlei de Lana, um dos alvos da operação, que mantinha parte do material ilícito em sua residência.

 

Já o ex-prefeito do Município, Daniel Gonzaga Correa, é considerado foragido da Justiça e, por se encontrar nos Estados Unidos da América, será solicitada a inclusão de seu nome na lista de procurados da Interpol.

 

De acordo com o MPE, após as investigações, ficou “comprovado que Daniel Gonzaga Correa, com o crucial auxílio de Adalto-Clei Faria Maia, que na qualidade de ex-tesoureiro municipal era quem detinha a 'chave do cofre', promoveu uma ardilosa premeditada empreitada criminosa consubstanciada na prática de um sem-número de casos de desvio de dinheiro público, por meio da emissão de cheques e transferências bancárias, em benefício próprio ou alheio, surrupiando o já combalido erário municipal”.

 

Segundo o apurado, eles são suspeitos de desviar cerca de R$ 4 milhões de reais do erário municipal por meio de transações fraudulentas. (Com informações do MPE)

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