ALINE ALMEIDA
A empresa contratada para a readequação viária nos canteiros do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) na Avenida da FEB em Várzea Grande não mais prestará o serviço. Isso porque a Secretaria de Estado de Cidades publicou no Diário Oficial que circulou ontem o termo de rescisão contratual com a A.I Fernandes Serviços de Engenharia Eirelli. O motivo seria irregularidades e não cumprimento de cronograma.
A empresa foi contratada para prestar serviço de engenharia que em terraplenagem e pavimentação. Ela executaria as obras de restauração de pavimento e serviços complementares para a melhoria de trafegabilidade. A ordem de serviço para execução dos serviços de readequação foi dada à empresa no dia 28 de março, com o prazo de comprimento das obras era de 90 dias. Contudo, a obra que chegou a ser iniciada, estava parada há mais de um mês.
Se fosse levada em consideração a data em que foi lançada a ordem de serviço, em pouco mais de duas semanas a obra deveria ser entregue. No entanto quem passa pela via todos os dias pode constatar que de fato os serviços não estavam sendo executados. A empresa chegou a ser notificada sobre a intenção do Estado em rescindir o contrato no mês de maio.
O contrato prevê a realização dos serviços ao longo do trecho em que deveria passar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O custo para execução dos trabalhos é de R$ 610,3 mil. A Secretaria de Estado de Cidades confirmou que por diversas vezes notificou a empresa em relação a irregularidades e também pelo não cumprimento de questões contratuais e do cronograma em obras.
A Secretaria de Cidades confirmou que o secretário Eduardo Chiletto havia confirmado que assim que saísse a rescisão, um novo processo de licitação seria aberto ainda este mês.
“No primeiro processo, no qual a A.I Fernandes saiu vencedora, não houve uma segunda empresa interessada. Por isso, é necessário repetir a licitação, que ocorrerá em regime de urgência. Sendo assim, a escolha será por tomada de menor preço. Às vezes, esse é um trâmite que demora, pois depende de terem construtoras interessadas e aptas para tocar a obra”, confirmou a secretaria.
Trincheira Santa Rosa - Esta não é a primeira empresa a ser trocada quando se faz referência as obras da Copa do Mundo. A Secretaria de Estado de Cidades confirmou também que a empresa Camargo Campos, responsável pelas obras da Trincheira Santa Rosa também será mudada. Segundo a secretaria, a empresa comunicou ao secretário Eduardo Chiletto que não poderia mais continuar tocando a obra, pois está em processo de falência.
“Com isso, o contrato com a construtora será rompido pela Secid. Após a rescisão formal, ocorrerá uma tomada de conta especial para avaliar as pendências da empresa quanto à execução das obras e o saldo devedor do contrato (aquilo que o Estado deve à empreiteira). Depois do processo, o Estado abrirá nova licitação. Todo esse trâmite é demorado e as obras da trincheira só devem ser retomadas no próximo ano”, afirmou a secretaria.
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