Mayara Campos
Única News
Um pai de uma aluna do Colégio Adventista do CPA, localizada em Cuiabá, é acusado de ter ameaçado uma criança de 10 anos, no dia 11 de março, dentro dos recintos da escola. O pai da vítima registrou um boletim de ocorrência junto à Polícia Judiciária Civil.
No registro, o pai denuncia que a escola foi omissa, pois o diretor da instituição não retornou o contato sobre o fato ocorrido. O comunicante requer informações sobre o suspeito e imagens das câmeras de segurança que flagraram o momento da ameaça.
Segundo o relato, o aluno foi abordado pelo pai da colega, de mesma sala, quando chegava à escola. O agressor teria perguntado se o menor havia xingado sua filha, falando ainda que “se você xingá-la novamente, eu vou meter a mão na sua boca, ouviu?”.
A ameaça teria acontecido por conta de um desentendimento entre as crianças, mas, não caberia ao pai da aluna tomar essa atitude, de acordo com o comunicante.
O responsável procurou a direção da escola no mesmo dia. Após dois dias, ele registrou o boletim de ocorrência.
Um outro pai entrou em contato com o comunicante, afirmando que a filha do agressor também teria ameaçado seu filho, colega de sala das crianças.
“Sorte sua você não estar aqui, pois meu pai quer falar com você também, mas ele volta outro dia”, teria dito a menina.
O menino, vítima da ameaça, passa por atendimento psicológico, segundo o responsável. A escola chegou a oferecer o serviço, mas o pai informou que precisou trocar a criança de escola, pois ele estava com medo do agressor, que frequenta o ambiente.
Outro lado
O Colégio Adventista do CPA emitiu uma nota de esclarecimento, sobre o caso. Confira, na íntegra:
O Colégio Adventista do CPA informa que tomou conhecimento da situação ocorrida em suas dependências no dia 11 de março de 2022 e, desde então, acompanha as investigações e presta o apoio que lhe compete aos envolvidos.
O diretor do Colégio vem mantendo contato pessoal com as famílias dos alunos e informou que, caso necessário, todo o aparato pedagógico e psicológico da instituição está à disposição. Ressalta-se também que ambos os alunos continuam matriculados na escola.
Importante pontuar que a instituição não cede imagens do circuito interno a particulares, por envolver outros alunos menores que não tem relação direta com os fatos. No entanto, mesmo não sendo investigado, o Colégio está colaborando voluntariamente e entregou as imagens do circuito interno de segurança à polícia.
Presente no Brasil há 125 anos, com mais de 500 unidades de ensino e 220 mil alunos, a Rede de Educação Adventista repudia a prática de bullying e violência, promovendo com frequência palestras e atividades que buscam a prevenção, o desestímulo e o combate a estas práticas.
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