23 de Março de 2025
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COVID EM MT Segunda-feira, 29 de Março de 2021, 21:26 - A | A

29 de Março de 2021, 21h:26 - A | A

COVID EM MT / LINHA DURA

Maria Helena avisa em decisão: ‘prefeito que descumprir ordem judicial será responsabilizado’

Abraão Ribeiro
Única News



Diante da “guerra de decretos” que tomou conta de MT, principalmente em Cuiabá, onde o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), vivem publicamente trocando farpas por conta das ações de combate à pandemia (e não só sobre esse assunto), a presidente do TJMT, Maria Helena Póvoas, determinou que todos os gestores devem seguir o decreto estadual, na tentativa de acabar com essa celeuma.

“Não se pode permitir a existência de Decretos inconciliáveis entre si, devendo prevalecer, sobretudo durante a atual situação pandêmica, aquele que estabelece proteção maior à saúde pública com a imposição de medidas mais restritivas amparadas em evidências científicas”, manifesta Maria Helena.

Ainda em sua decisão, a desembargadora deixa bem claro que “prefeito que não seguir o decreto será responsabilizado diante da lei”, em uma tradução livre.

“Ante todo o exposto, admito o aditamento da inicial e determino a renovação da ordem liminar , ad referendum pelo Órgão Especial, prevalecendo em todo o Estado de Mato Grosso, inclusive, no município de Cuiabá, as medidas restritivas impostas no Decreto Estadual n. 874, de 25 de março de 2021, advertindo-se expressamente os chefes dos Poderes Executivos Municipais que o não atendimento da ordem judicial ensejará a devida responsabilização, nos termos da lei”, sentenciou.

A Prefeitura de Cuiabá afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que vai se manifestar nas próximas horas quanto à decisão da Justiça.

Conforme a decisão, o Brasil já ultrapassou um total de mais de 307 mil óbitos confirmados por Covid-19, com os sistemas de saúde à beira de colapso e médias diárias de mortes superiores a 3 mil óbitos, muitos deles de pacientes aguardando a disponibilização de vaga para internação, demonstrando que o país vive seu pior momento na pandemia.

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