Keka Werneck e Abraão Ribeiro
Única News
Uma grávida de 18 anos, moradora de Várzea Grande, está processando o Hospital Santa Helena, maior maternidade da Capital, em uma ação indenizatória, por violência obstétrica.
A advogada dela, Fernanda Domingas, afirma que a cliente, sentindo desconfortos já próximo do parto, foi cinco vezes ao hospital e mandavam ela embora para casa, até que o bebê morreu. Ultrassom confirmou o óbito.
Depois disso, de acordo com a defesa, a grávida ficou das 7h da manhã até às 21h tentando ter parto normal, para expelir o feto. Como não conseguiu, teve que ser levada ao centro cirúrgico para fazer uma cesariana, mas acabou perdendo o útero.
Juíza Ester Belém Nunes Dias, da Primeira Vara Cível de VG, conduz a ação impetrada em outubro do ano passado. O Hospital entrou com petição de contestação dia 7 deste mês.
O sócio proprietário do Hospital Santa Helena, médico Marcelo Sandrin, foi procurado pelo Única News e disse “desconhecer o caso”. Marcelo afirmou que “não chegou nada” até ele sobre o fato e pediu para que entrássemos em contato ou com a enfermeira responsável pelo plantão no setor de maternidade, ou com o setor jurídico, que funciona só de segunda a sexta-feira.
A equipe de reportagem do Única News entrou em contato com o Hospital, porém foi comunicado que a enfermeira responsável pelo plantão na sala de parto não poderia atender, nas três ligações que fizemos, porque estaria em um outro setor da unidade e "iria demorar para voltar".
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