Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Segunda-feira, 06 de Junho de 2022, 15:08 - A | A

06 de Junho de 2022, 15h:08 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO SODOMA

Ex-procurador de MT é indiciado por crime de corrupção passiva após suposta fraude de R$ 1 milhão

Thays Amorim
Única News



O ex-procurador do Estado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, popularmente conhecido como Chico Lima, foi indiciado por suposto crime de corrupção passiva à 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O ex-servidor estaria envolvido em uma suposta fraude de R$ 1 milhão, investigada no âmbito da Operação Sodoma.

Na ocasião, o ex-procurador solicitou e recebeu no ano de 2012 um cheque no valor de R$ 1 milhão por ter auxiliado no acordo de emissão de cartas de crédito em favor de um grupo de policiais, cuja defesa era patrocinada pelo escritório de advocacia do ex-secretário de Administração, César Roberto Zilio, em troca da renúncia/desistência das ações movidas contra o Estado de Mato Grosso.

Na época dos fatos – durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa –,  o ex-procurador atuava na elaboração de parecer do interesse do Governo do Estado, cuja tratativa foi finalizada em seu gabinete, na Casa Civil. 

Finalizado o "acordo", o procurador da defesa das ações individuais e coletivas dos policiais realizou a venda das cartas de crédito a outro escritório de advocacia, que fez o pagamento em 2 cheques, um deles no valor de R$ 1 milhão de reais, posteriormente destinado ao ex-procurador a título de comissão pela realização do negócio.

Depois disso, o cheque foi "trocado" em uma empresa, cujo dono também era sócio-proprietário de uma factoring, para o ex-procurador do Estado que, em contrapartida recebeu diversos cheques nominais de outras pessoas físicas como forma de dissimular a fraude perpetrada pelo investigado.

A investigação da Polícia Civil foi encaminhada ao Ministério Público Estadual (MPE), que denunciou Chico à Justiça. 

Chico Lima chegou a ser preso em 2016. A investigação inicial apontou que o desvio chegava ao montante de R$ 10 milhões, com a participação de outros membros do Palácio Paiaguás, na época. O ex-procurador já foi alvo de outras denúncias e chegou a ter quantias milionárias bloqueadas. (Com informações da assessoria)

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