Ari Miranda
Única News
O Tribunal do Júri da comarca de Rondonópolis (218 km de Cuiabá) condenou o criminoso Douglas Souza Pacheco (54) a 25 anos de prisão em regime fechado pelo atropelamento seguido de morte de Katiane Rosa de Porciúncula (38). O julgamento ocorreu na última terça-feira (11) e a decisão foi publicada nesta quinta-feira (13).
O crime aconteceu no dia 03 de novembro de 2022, no Anel Viário de Rondonópolis. Katiane seguia em sua moto pela via quando foi atropelada por uma caminhonete, que era dirigida por Douglas. À época, Katiane era apontada como esposa do criminoso, porém segundo a promotora de Justiça Ana Flavia de Assis Ribeiro, no curso das investigações, descobriu-se que a vítima era amante do acusado.
Incialmente, a Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) acreditava que o atropelamento fosse apenas um acidente. Porém, a equipe descobriu que a morte de Katiane se tratava de um crime passional, motivado pelo ciúme do amante.
O Conselho de Sentença reconheceu que o feminicídio foi cometido por motivo torpe, e com recurso que dificultou a defesa da vítima, visto que, após atropelar a amante, o criminoso fugiu sem prestar socorro.
Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o crime foi praticado no ambiente da violência doméstica, já que o criminoso mantinha um relacionamento extraconjugal com Katiane há mais de cinco anos.
Entenda o caso
Katiane estava em uma moto no Anel Viário de Rondonópolis, quando foi atropelada pela caminhonete de Douglas, no dia 3 de novembro de 2022.
Após o crime, ele fugiu do local sem prestar socorro. Porém foi preso dias depois na cidade de Campo Grande (MS), após invadir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital sul-mato-grossense totalmente transtornado, dizendo que tinha atropelado a vítima de propósito em Rondonópolis.
Diante da confissão, a equipe médica do local acionou a Polícia Militar, que prendeu o suspeito e o encaminhou à uma delegacia, onde ele confirmou a versão dada no hospital, de que tinha assassinado Katiane.
Na continuação das investigações, a DHPP de Rondonópolis descobriu que a caminhonete utilizada pelo criminoso havia sido emprestada de um amigo, que residia na cidade de Sonora (MS), que fica na divisa com Mato Grosso.
O homem foi ouvido e disse que havia emprestado a caminhonete para o amigo no dia do atropelamento e recebeu ela no outro dia com um grande amassado na frente e vestígios de sangue.
Ao questionar sobre o que teria acontecido, Douglas disse que havia atropelado um animal.
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