05 de Maio de 2025
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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 08 de Julho de 2021, 10:32 - A | A

08 de Julho de 2021, 10h:32 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO ROTA FINAL

Líder de esquema do transporte, Éder Pinheiro está foragido há quase 2 meses

Thays Amorim
Da Redação



O empresário da Verde Transportes, Éder Pinheiro, está foragido há quase dois meses, após ser apontado pelo Ministério Público Estadual (MPMT) como o líder de um esquema criminoso que tinha como objetivo embargar a licitação do transporte intermunicipal.

Éder foi um dos alvos da terceira fase da Operação Rota Final, que investiga organização criminosa envolvida em crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor transporte promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (AGER-MT).

A operação foi deflagrada em 14 de maio, e desde lá, Eder continua foragido. Na época da deflagração, o advogado Ricardo Monteiro confirmou ao Única News que o cliente se apresentaria e que no momento do cumprimento do mandado, ele estava em viagem.

Entretanto, até o momento, Éder não se apresentou. O empresário já tentou recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter o mandando de prisão, todas sem sucesso.

Ao STJ, Éder chegou a citar o risco de contaminação pela covid-19 caso fosse preso e teve o pedido de liberdade negado pelo relator do caso, o ministro Olindo Menezes.

No dia 22 de junho, foi a vez do STF negar o pedido de liberdade. O ministro Edson Fachin argumentou que não existe constrangimento ilegal no mandado de prisão do empresário.

Operação Rota Final

Segundo o MPMT, Éder, em conjunto com empresários e políticos, atuaram para embargar a licitação do transporte intermunicipal. O grupo também impediu a concorrência pública da licitação, com objetivo de manter um monopólio privado.

Em outras fases da Operação Rota Final, em 2018, Eder foi alvo de um mandado de prisão, revogado por medidas cautelares.

Além de Éder, outras 12 pessoas foram acusadas pelo MPMT de participarem do esquema de fraudes, incluindo o ex-deputado Pedro Satélite e o atual deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM).

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