Cuiabá, 07 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Terça-feira, 24 de Maio de 2022, 14:58 - A | A

24 de Maio de 2022, 14h:58 - A | A

JUDICIÁRIO / FEZ SINAL A FACÇÃO RIVAL

MPE denuncia cinco pessoas por morte de jovem após vídeo no TikTok

Abraão Ribeiro
Única News



O MPE (Ministério Público de Mato Grosso) ofereceu denúncia contra Erick Vinicius Colen Felix, Ryan Aparecido Correa da Silva, Ueslen Gonçalves Barros, Luiz Rafael de Oliveira e Mateus Lino Ramos pelo assassinato de Ellen Nascimento da Silva, 21 anos, que ocorreu em abril deste ano. O crime foi em Brasnorte (a 580 km de Cuiabá).

A Promotoria de Justiça afirma que o crime foi cometido por vingança, em represália ao fato de que Elen, no dia anterior ao crime, teria feito um vídeo no TikTok sinalizando apoio a uma facção rival. Por isso, os cinco acusados “reuniram-se para lhe dar um ‘salve’ – penalidade na linguagem criminosa”, afirma a denúncia. O corpo da menina foi encontrado com as mãos amarradas, na zona rural.

Dos cinco denunciados, três estão com a prisão preventiva decretada: Erick, que já está preso, e Ryan e Ueslen, que estão foragidos.

Denúncia

Na denúncia, oferecida no dia 12 de maio, os cinco são acusados de homicídio qualificado (motivo fútil, meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima) e corrupção de menores, já que uma adolescente teria participado do crime. O suposto envolvimento da menor de idade com o caso vai ser apurado em outros autos, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Segundo o MPE, dia 19 de abril de 2022, por volta das 23h50, Mateus ‘atraiu’ Ellen até a quitinete em que ele morava. Lá já estavam Luiz Rafael, Erick e uma adolescente. A vítima foi vendada, amarrada e depois Ueslen chegou em um veículo e o grupo levou a vítima até o lugar onde ela foi morta.

Ryan é apontado como a pessoa que fez os dois primeiros disparos e Luiz, os dois últimos. Há ainda uma sexta pessoa que teria participado do assassinato, mas que ainda não foi identificada, diz a Promotoria de Justiça.

Na denúncia, o Ministério Público pede ainda que sejam mantidas as prisões preventivas de Erick, Ryan e Ueslen.

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